tag:blogger.com,1999:blog-5725562857165532885.post1095865529657873601..comments2023-08-21T09:04:34.456-03:00Comments on Kurare: Dizer adeus não é fácil... Carlos Kurarehttp://www.blogger.com/profile/11570150637568565881noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5725562857165532885.post-56737169359617134222014-06-20T13:35:13.022-03:002014-06-20T13:35:13.022-03:00Aimara...
Obrigado por seu comentário e pelo poema...Aimara...<br />Obrigado por seu comentário e pelo poema!Carlos Kurarehttps://www.blogger.com/profile/11570150637568565881noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5725562857165532885.post-2959478842355605762014-06-20T09:57:54.249-03:002014-06-20T09:57:54.249-03:00Bom dia, parabéns por sua tocante e profunda refle...Bom dia, parabéns por sua tocante e profunda reflexão; que o Médico dos médicos fragmente os teus pedaços, os meus pedaços e todos os pedaços desconexos da humanidade que desfragmentaram, desvirtuaram e macularam o Seu incondicional e inigualável amor..<br /><br />Nunca estamos sozinhos nos momentos das nossas dores, das nossas copiosas lágrimas e nas despedidas tão dolorosas...O Senhor vela, consola e se compadece por nós!<br /><br />Para sua reflexão, graça e paz multiplicadas. Aimara<br /><br /><br />ICH BETE WIEDER, DU ERLAUCHTER<br /><br /><br />'' Estou novamente orando, ó Deus tremendo.<br /><br />Tu vais me ouvir novamente, à medida que as palavras<br /><br />das profundezas de mim<br /><br />jorram no vento para ti.<br /><br /><br />Eu fui feito aos pedaços,<br /><br />dilacerado pelo conflito,<br /><br />escarnecido por risadas,<br /><br />engolido na bebida.<br /><br /><br />Em vielas me recomponho<br /><br />do meio do lixo e vidro quebrado.<br /><br />A meia-boca gaguejo para ti,<br /><br />que és eterno em tua simetria.<br /><br />Ergo para ti minhas meias-mãos<br /><br />numa súplica sem palavras, para poder novamente encontrar<br /><br />os olhos com que uma vez te contemplava.<br /><br /><br />Sou uma casa eviscerada pelo fogo<br /><br />onde os culpados as vezes dormem<br /><br />antes da punição que os devora.<br /><br />Caça-os em campo aberto.<br /><br /><br />Sou uma cidade junto ao mar<br /><br />afundando na maré tóxica.<br /><br />Sou um estranho para mim mesmo, como se um desconhecido<br /><br />houvesse envenenado minha mãe grávida de mim.<br /><br /><br />É aqui que todos os cacos de minha vergonha<br /><br />que agora me encontro novamente.<br /><br />Anseio por pertencer a alguma coisa, por ser contido<br /><br />numa mente que me abrace inteiro e me veja<br /><br />como algo singular.<br /><br />Anseio por ser acolhido<br /><br />naquelas grandes mãos de teu coração...<br /><br />Ah! deixa que elas me apanhem agora.<br /><br />Nelas deposito estes fragmentos, a minha vida,<br /><br />e tu, ó Deus-- usa-os como quiseres''.<br /><br />(Livro das Horas, de Rilke: Poemas de Amor a Deus)<br />SERVAMARAhttps://www.blogger.com/profile/18279917114754425419noreply@blogger.com