Frases e procedimentos para sobreviver a uma mulher com TPM nas situações do dia-a-dia:
Você chega a casa com aquela fome... PERIGOSO: O que tem pro jantar? SEGURO: Posso te ajudar com o jantar? SEGURÍSSIMO: Onde você quer ir pra jantar? ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate. Vocês vão a uma festa e ela diz: Amor... Já estou pronta! PERIGOSO: Você vai vestir ISSO? SEGURO: Nossa você fica bem de marrom! SEGURÍSSIMO: Uau! Tá uma gata! ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate. Ela diz: Como você é grosso! PERIGOSO: Tá nervosa por quê? SEGURO: Tudo bem que eu poderia ter avisado, assumo meu erro! SEGURÍSSIMO: Vem, deixa eu te fazer um carinho... ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate. Na hora daquele super almoço de domingo... PERIGOSO: Será que você devia comer isso? SEGURO: Sabe, ainda tem bastante maçã. SEGURÍSSIMO: Quer um copo de vinho pra acompanhar? ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate. Você chega a casa tarde, e ela está sentada no sofá... PERIGOSO: O que você fez o dia todo? SEGURO: Espero que você não tenha trabalhado demais hoje amor. SEGURÍSSIMO: Adoro quando você usa esse baby doll! ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate.
E algumas definições para TPM: TPM = Temporada Proibida para Machos TPM = Tente no Próximo Mês
TPM = Treinadas para matar
"Eu leio Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic: gosto de dar uma olhada em lugares que sei que nunca vou visitar."(autor desconhecido por mim)
Eu e o molusco abaixo chegamos a seguinte conclusão: vive-se mais sem cientistas!
Carlos Kurare
Cientistas encontram animal mais velho do mundo
Plantão | Publicada em 28/10/2007 às 20h10m
BBC
Um molusco - e sua concha - encontrado no fundo do Atlântico norte, perto da costa da Islândia, é, provavelmente, a criatura viva mais velha já encontrada, segundo cientistas da Universidade de Bangor, no País de Gales.
Os cientistas disseram que o molusco, uma concha do tipo quahog, tinha entre 405 e 410 anos de idade e poderia oferecer pistas sobre a longevidade.
Segundo o jornal Sunday Times, os cientistas não sabiam que a concha era tão velha quando ela foi retirada com vida do fundo do oceano. Quando sua idade foi calculada ela já estava morta.
Os pesquisadores contaram ter calculado a idade do animal contando os anéis da concha.
Segundo o Livro Guinness de Recordes, o animal mais velho do mundo era uma concha ártica encontrada em 1982 aos 220 anos de idade.
Extra oficialmente, uma outra concha - que fica em um museu na Islândia - seria a criatura a ter vivido mais tempo, 374 anos, informaram os cientistas da Universidade de Bangor.
A concha, apelidada de Ming por causa da dinastia chinesa que estava no poder quando ela nasceu, era uma criança quando a rainha Elizabeth 1ª subiu ao poder. Na época, o dramaturgo inglês William Shakespeare estava escrevendo peças como Othello e Hamlet.
O professor Chris Richardson, da Escola de Ciências Oceânicas da Universidade de Bangor, disse à BBC que "os anéis fornecem um registro de como a taxa de crescimento do animal variou de um ano para o outro, e ela varia de acordo com o clima, a temperatura da água e a disponibilidade de alimentos".
"Então, analisando esses moluscos, nós podemos reconstruir o ambiente em que eles cresceram. Na prática, eles são como mini-gravadores no fundo do mar, integrando os sinais sobre a temperatura da água e a quantidade de alimentos disponíveis ao longo do tempo."
Richardson afirma que a descoberta da concha pode ajudar a trazer pistas sobre como alguns animais conseguem viver por um tempo extraordinário.
"O que é intrigante neste tipo de concha é como eles conseguiram, efetivamente, escapar do envelhecimento", disse ele.
"Nós achamos que uma das razões é que esses animais têm alguma diferença na taxa de renovação das células que nós podemos associar com animais que vivem por muito menos tempo."
Ele disse que a universidade recebeu dinheiro da organização não governamental britânica Help The Aged para ajudar a financiar as pesquisas.
BBC Brasil http://www.bbc.co.uk/portuguese/
Este é um daqueles desenhos que não envelhecem. Pois é bom pra cachorro!
Carlos Kurare
A Dama e o Vagabundo-Bella Notte (dubl. antiga) - Cena do marcarrão
Como é bom ter amigos tão sensíveis, achei de uma sutileza impar ter recebido este email hoje. Só faltou escrever sawabona na epígrafe. (ghrrrrrr) Carlos Kurare
"Voltei para o Brasil há pouco tempo. Vivia com minha família na Inglaterra desde garoto. Estou morando no Rio de Janeiro há uns três meses e agora estou começando a me enturmar na Universidade. Não sei de muita coisa do que está rolando por aqui, então estou querendo entrar em contato com gente nova e saber o que tá acontecendo no meu país e, principalmente, entrar em bastante contato umas garotas legais, né?
Mas foi meio por acaso que eu conheci uma menina maneiríssima chamada Tainá. Diferente esse nome, hein? Nunca tinha ouvido. Estava procurando desesperadamente um banheiro no campus quando vi uma porta que parecia ser a de um. Na verdade, era o C.A. da Antropologia. A garota já foi logo me perguntando se eu queria me registrar em algum movimento estudantil de sei lá o que. Que bacana! Que politizada ela era! E continuou a me explicar a importância de eu me conscientizar enquanto enrolava em beque da grossura de uma garrafa térmica. Pensei em dizer que estava precisando cagar muito rápido, mas ela era tão gata que eu falei que sim. Tainá: cabelos pretos, baixinha e com uma estrutura rabial nota dez... Aí, acho que ela me deu um certo mole... Conversa vai, conversa vem, ela me chamou para um show de uma banda naquela noite que eu nunca tinha ouvido falar: Loser Manos. Nome engraçado esse! Estava fazendo uma força sobre-humana para manter a moréia dentro da caverna, mas realmente tava foda. Continuamos conversando e rindo. Ela riu até bastante, mas eu, na verdade, tava era mesmo rilhando os dentes porque assim ficava mais fácil disfarçar as contrações faciais que eu estava tendo ao travar o meu cu para não cagar ali mesmo na frente dela.
Pensando bem, eu tinha ouvido falar sim alguma coisa sobre essa banda lá na Europa ainda, mas não lembro bem o quê. Ah, acho que vi esses caras hoje no noticiário local dando uma entrevista. Achei que fosse uma banda de crentes tradicionalistas tipo Amish.Todos de barba, com umas roupas meio fudidas. Parecia até a Família Buscapé! Dão a impressão de ser uns sujeitos legais, mas o que me chamou a atenção mesmo foi o jeito da repórter, como se fosse a fã nº 1 deles, como se estivesse cobrindo a volta do Beatles ou coisa parecida. Não entendi esse jeito "vibrão" de trabalhar. Bom, mas se eu conseguir ficar com o bicho bom da Tainá hoje à noite, já tô no lucro! Marcamos de nos encontrar na entrada do ginásio. Rapaz, acho que tô dando sorte aqui no Brasil!
Ia ser fácil achar essa garota no meio da multidão. Ela se veste de uma maneira estilosa, diferente, bem individual: sandália de dedo, saia indiana, camiseta de alça, uma bolsa a tiracolo e o mais interessante: um óculos retangular, de armação escura e grossa, engraçado até! Depois de uns mil "Desculpe, achei que você fosse uma amiga minha.", finalmente encontrei Tainá e seu grupo de amigos. Cacete, isso sim é que é moda! Parecia uniforme de escola!
Ela me apresentou suas amigas, Janaína e Ana Clara e seus respectivos namorados, Francisco e Bento. Uma mistura de fazendeiros com intelectuais. Um cara de macacão, de sandália de pneu e com ar professoral. Outro de colete, tênis adidas, óculos e também com ar professoral. Pareciam ser legais, "do bem" como eles mesmo falam... Mas que não me deram muita conversa. "Do bem", isso mesmo! Gíria nova... Todos aqui são "do bem". E que nomes tão simples e idílicos! Janaína, Ana Clara, Francisco, Bento e Tainá. Nada de Rogérios ou Robertos. E eu que já tava me sentindo meio culpado por me chamar Washington... Realmente estava no meio de uma nova época da juventude universitária brasileira!
Comecei a conversar com a Tainá antes que a banda entrasse no palco. Aí... acho que tá rolando uma condição até! Quem sabe posso me dar bem hoje? Ela começou a falar de música: "De quem você é fã?", perguntou. Pô, eu me amarro no George..." Ela imediatamente me interrompeu, dizendo alto: "Seu Jorge? Eu também amo o Seu Jorge!" Puxa, que legal! Ela gosta tanto do George Harrison que se refere a ele com uma intimidade única! Chama ele de "Seu"! Seu Jorge! Isso é que é fã! "Legal você já conhecer ele, hein? Eu sabia que ele ia se dar bem na Europa! O Seu Jorge é um gênio!", ela emendou. Pô, eu morava na Inglaterra. Como eu não ia conhecer o George Harrison?
Essa eu não entendi...
Logo ela perguntou quais bandas que eu gostava. "Eu curtia aquela banda da Bahia...".
"Ah, Os Novos Baianos, né?? Adoro também!" "Não, Camisa de Vênus! "Silvia! Piranha!" cantei, rindo. A cara que ela fez foi de quem tinha bebido um balde de suco de limão com sal. Senti que ela não gostou muito da piada. Tentei consertar: "Achava eles engraçados, mas era coisa de moleque mesmo, sabe?" Óbvio que não funcionou... Aí, acho que dei um fora...
Depois, Tainá foi me explicando que o tal Loser Manos é a melhor banda do Brasil, etc., etc., etc., e que eles "promovem um resgate da boa música brasileira". "Tipo Os Raimundos com o forró?", perguntei. "Claro que não!", disse ela meio exaltada! Ela me falou que não se pode comparar os Hermanos com nada porque "eles são únicos", apesar de hoje existirem outros excelentes artistas já reverenciados pela mídia do Rio de Janeiro como Pedro Luis e a Parede, Paulinho Moska, O Rappa, Ed Motta, Orquestra Imperial, Max de Castro, Simoninha e Farofa Carioca. Ela mencionou também "Marginalia" ou coisa parecida. Foi isso mesmo que eu ouvi? Achei que ela estivesse elogiando eles... Esses foram os nomes artísticos mais escrotos que já tinha ouvido, mas fiquei quieto. Fico feliz em saber sobre essa nova onda musical pois quando saí do Brasil o que fazia sucesso no Rio era Neuzinha Brizola e seu hit "Mintchura". Ainda bem que tudo mudou, né?
Só depois percebi que o nome da banda é em espanhol: Los Hermanos. Ah bom! Mas se eles são tão brasileiros assim porque não se chamam "Os Irmãos"? Quando saí daqui os nomes de muitas bandas costumavam ser em inglês e até em latim. Ainda bem que essa moda de nomes de bandas em espanhol não pegou no Brasil!
Pelo que me lembro, ao explicar qual é a dos "Hermanos", ela usou a expressão "do bem" umas 37 vezes e disse que eles falam de romantismo, lirismo, samba e circo. Legal, mas circo? Pô, circo é foda! Uma tradição solidificada nos tempos medievais que ganha dinheiro maltratando animais. Onde está a poesia de ver um urso acorrentado pelo pescoço tentando se equilibrar miseravelmente em cima de uma bola enquanto é puxado por um cara com um chicote na mão? Rá, rá, rá... Engraçado pra caralho! Na boa, circo é meio deprimente. Palhaço de circo só troca tapão na cara e espirra água nos olhos dos outros com flor de lapela e quando sai do picadeiro, vai chorar no camarim. Que merda! A única coisa legal no circo mesmo é quando ele pega fogo! Isso sim que é um espetáculo de verdade! Aquela correria toda, etc. Senti que essa galera se amarra em circo. Não faz sentido se eles são tão politicamente corretos assim, né? E os pobres animais? E eu querendo não passar em branco na conversa com a Tainá, mas não conseguia lembrar de jeito nenhum a única coisa que eu sabia sobre a banda... Cacete...! O que era mesmo?
De repente, uma gritaria histérica! O show tava começando! O ginásio veio a baixo! Perguntei pra ela: "Eles são todo irmãos, né, tipo o Hanson?" Ela disse um "não" esquisito, como se eu tivesse debochando. Todos eles usam uma barba no estilo Velho Testamento e se chamam "Los Hermanos"! O que ela queria que eu pensasse? Após ouvir a primeira música deu pra ver que os caras são profissionais mesmo, tocam muito bem e são completamente idolatrados pelo público, para dizer o mínimo. Fiquei prestando atenção ao show. Pô, as músicas são boas! Dá pra ver uma influência de Weezer, Beatles e Chico Buarque. Esse aí é fodão, excelente compositor mesmo. Lá na Inglaterra conhecia uns caras que eram ligados ao movimento "Dark", como chamam por aqui. São os sujeitos que gostam de The Cure, Bauhaus, Sister of Mercy, etc. E tem a maior galera aqui no Brasil também que se veste de preto, não toma sol, curte um pessimismo niilista e se amarra nessas bandas. Mas se eles sacassem que o Chico Buarque é o genuíno artista "Dark" brasileiro... Pô, é só ouvir as músicas dele pra perceber: "Morreu na contra-mão atrapalhando o tráfego" ou "O tempo passou na janela é só Carolina não viu". "Pai, afasta de mim esse cálice, de vinho tinto de sangue" ou "Taca pedra na Geni, taca bosta na Geni, ela é boa pra apanhar, ela é boa de cuspir, ela dá pra qualquer um, maldita Geni". Tudo alegrão, né? Aí, se eu fosse dark, só ia ouvir Chico Buarque, brother!
Tentei reengatar a conversa dizendo que achava ao baixista o melhor músico dos Los Hermanos. Ela respondeu, meio irritada: "Mas ele não é da banda!" Como eu ia saber? O cara tem barba também! Aí, não tô entendendo mais nada...
Adiante, ela me disse que o cara que ela mais gostava na banda era um tal de Almirante. Depois de alguns minutos deu pra ver que o camarada imita um pouco os trejeitos do Paul McCartney, só que em altíssima rotação. Ele fica se contorcendo feito um maluco enquanto os outros ficam estáticos. É engraçado até! Parece que ele tem uma micose num lugar difícil de coçar! E fica falando e rindo direto. Ele é o irmão gaiato do cara que canta a maioria das músicas, o tal de Marcelo Campelo, como anunciaram no noticiário local hoje. Isso mesmo, Marcelo e Almirante Campelo: "Os Irmãos"! Legal! Já tava me inteirando! Ah, e tem também dois gordinhos de barba que estão lá também, mas devem ser filhos de outro casamento...
Tava um calor desgraçado, coisa que eu realmente não estou mais acostumado. Fui rapidão ao bar pra beber alguma coisa. Comprei umas quatro latas de refrigerante que era o único troço que tava gelado para oferecer para meus novos amigos: "Aí, trouxe umas coca-colas pra vocês!" Ouvi a seguinte resposta: "Coca-Cola? Isso é muito imperialista... Guaraná é que é brasileiro!" Puxa, que pessoal politizado... Isso mesmo, viva o Brasil! "Yankees, go home", rá, rá! Outro fora que eu dei! Mas, pensando bem, eles não usam o Windows e o Word pra fazer trabalhos da universidade? Ou usam o "Janelas"? Dessas coisas gringas não é tão mole de abrir mão, né? Mais fácil não tomar Coca-Cola! Isso sim que é ativismo estudantil consciente! Posicionamentos políticos à parte, tava quente pra burro, então bebi tudo sob o olhar meio atravessado de todos eles... fazer o quê?
Lá pelas tantas, começou uma música e todo mundo berrou e pulou. Parecia o fim do mundo. Logo nos primeiros acordes, reconheci o som e falei pra Tainá: "Ah, eu sei o que é isso! É um cover do Weezer! Me amarro em Weezer!" Ela olhou pra mim com uma cara indignada e disse: "Que Weezer o quê? O nome dessa música é "Cara Estranho". Já vi que não gostou de novo... Mas quem sou eu pra dizer algum coisa aqui, né? Porra, mas que parece, parece! Mas o que era mesmo que eu não consigo lembrar de jeito nenhum sobre eles? Acho que conheço alguma outra música deles... Só não consigo dizer qual...
Sabia que se eu quisesse me dar bem logo com a Tainá teria que ser entre uma música e outra pois parecia que ela estava vendo um disco voador pousar enquanto os caras tocavam. Resolvi fazer uma piada pra descontrair, que sempre rola em shows. Quando o Campelo tava falando alguma coisa qualquer, berrei: "Filha da putaaaaaaaaaa!" Pra que? Tainá e sua milícia hermanista me deram uma cutucada monstra na costela que me fez enxergar em preto e branco uns 5 minutos! Pô, todo show alguém grita isso! É quase uma tradição até! Eu me amarro no cara! E é só uma piada! Aí, esse pessoal leva tudo muito a sério! Caralho... Pensei em pegar uma camisinha da minha carteira e fazer um balão e jogar pra cima, como rola em todo show, pra mostrar pra Tainá que eu sou uma cara consciente, tipo: "Aí, Tainazão, se tu se animar, eu tô preparado!", mas depois dessa vi que senso de humor não é o forte dessa galera...
O tempo tava passando e nada de eu ficar com minha nova amiguinha. Quando fui tentar falar uma coisa no ouvido dela, foi o exato momento em que começou uma outra música. Foi aí que a louca deu um grito e um pulão tão altos que eu levei uma cabeçada violenta bem no meio do meu queixo! Ela não sentiu nada, óbvio, pois estava em transe hipnótico só por causa de uma canção sobre a beleza de ser palhaço ou lirismo do samba ou qualquer outra coisa do gênero. A porrada foi tão forte que eu mordi um pedaço da língua. Minha boca encheu d´água e sangue na hora! Enquanto eu lutava pra não desmaiar, instintivamente enfiei a manga da minha camisa na boca pra estancar o sangue e não cuspir tudo em cima de Ana Claudia e Jandaína or something. Só que estava tão tonto com a cabeçada que tive que me segurar em uma ou outra pessoa pra não cair duro no chão. Foi quando ouvi: "Nossa, que horror! Lança-perfume! Esse playboy tá doidão de lança! Que decadência..." Lança-perfume? Cara, lógico que não! E mesmo que tivesse, todo show tem isso! Mas nesse, não pode. É "do bem". É feio ter alguém cheirando loló!! Pô, todo show que eu fui na vida tinha alguém movido a clorofórmio. Aqui, não. Rapaz, onde fui me meter?
Babei na minha camisa até o ponto dela ficar ensopada! Fui ao banheiro tentar me recuperar do cacete que tomei. Lavei o rosto e tirei a camisa. Quando voltava passei por uma galera e ouvi resmungarem alguma coisa do tipo: "...e esse mala aí sem camisa..." Porque não se pode tirar a camisa num show? Isso aqui não é só uma apresentação de uma banda? Parecia que eu ainda estava na Europa! Regulões do caralho... E, afinal, o que significa "mala"?
Estava enxergando tudo embaçado e notei que minhas lentes de contato tinham saltado pra longe com a cabeça-aríete de Tainá e esmagadas por centenas de sandálias de dedo. Lembrei que sempre levo um par de lentes extras no bolso. É uma parada moderna que eu achei lá em Londres. Um estojo ultrafino com uma película de silicone transparente dentro que mantém as lentes umedecidas e prontas para uso. Abri o estojo e peguei cuidadosamente a película com as duas mãos e elevei-a contra a luz para conseguir achar as lentes. Estiquei os polegares e indicadores, encostando uns nos outros, para abrir a película entre esses dedos. Balançava o negócio levemente, de um lado para o outro, contra a pouca luz que vinha do palco para conseguir localizar as lentes. Não estava enxergando nada direito! Quando tava lá com as mãos pra cima, fazendo uma força absurda pra achar as lentes, um dos caras legais com nomes simples, me deu um puta safanão no ombro. É claro que o silicone voou longe também... Caralho, minhas lentes! Custaram uma fortuna! Que filho da puta! "Que sinal é esse que tu fazendo aí, meu irmão? Tá desrespeitando as meninas?"
"Que sinal?? Que sinal??", respondi, assustado!
"De buceta, palhaço!", apertando o meu braço que nem um aparelho de pressão desregulado. "Você tá no show do Los Hermanos, ouviu? Los Hermanos! Ninguém faz sinal de buceta em um show do Los Hermanos, sacou?", gritou o tal hipponga na minha cara.
Que viado, eu não tava fazendo nada! Parecia uma freira de colégio! Que lance é essa de buceta? Da onde esse prego tirou isso? As meninas... (Perái! Menina? A mais nova aí tem uns 25!) ficaram me olhando com a cara mais escrota do mundo! A essa altura, já tinha percebido que não ia agarrar a Tainá nem que eu fosse o próprio Caetano Veloso! "Bento", que nome mais ridículo... Isso aqui é um show ou uma reunião de alguma seita messiânica escolhida para repovoar a Terra?
Caramba, que noite infernal! Tava com a língua sangrando, sem enxergar direito, só de calça, arrotando sem parar e puto da vida porque só tinha aceitado vir aqui por causa de mulher. Estava no meu limite. Isso era um show ou uma convenção do Santo Daime? Que patrulhamento! E, de repente, vejo Tainá e seus amigos olhando feio pra mim e cantando a seguinte frase: "Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?" Aí foi demais! Eu me atrevo: Ritmo, melodia e harmonia. Pronto, só isso! Mais nada! Olha só: foda-se o samba, foda-se o circo, foda-se a obsessão por barba da família Campelo e, principalmente, foda-se essa galera "do bem" que está aqui!
Apesar de tudo, a banda é realmente é muito boa! O que incomoda mesmo é esse público metido a politicamente correto e patrulhador e a imprensa que força a barra pra vender alguma imagem hipertrofiada do que rola de verdade. Esse climão de festival antigo de música popular brasileira, daqueles com imagens em preto e branco, com todo mundo participando, que volta e meia reprisam na tv, tudo lindo e maravilhoso. "Puxa vida, um novo movimento musical brasileiro!"? "Estamos realmente resgatando a nossa cultura!" ? Que exagero... Ei, é só música pop! MÚSICA POP!
Caralho, finalmente lembrei! Eu conheço uma música deles! Ouvi em Londres! Numa última tentativa de salvar meu filme com Tainá, na hora do bis, berrei bem alto: "TOCA ANA JULIA!" Só acordei no hospital. Tomei tanta porrada que vou ter que fazer uma plástica pra tirar as marcas de pneu da minha cara! Fui pisoteado! Neguinho ficou puto! Qual é o problema com essa música? Me lembro de estar sendo chutado pela elite dos estudantes universitários brasileiros e da própria Tainá, gritando e me dando um monte de bolsadas na cabeça! Que porra louca! Tentaram me linchar! Ofendi todo mundo! Pô, Ana Julia é uma música boa sim! É um pop bem feito! Se não fosse, o "Seu Jorge" Harrison não teria gravado, né? Se ele não entende de música, quem entende? Me disseram depois que o tal Campelo se retirou do palco chorando, magoado, e o outro irmão mais novo dele, o nervosinho que imita o Paul McCartney, pulou do palco pra me bicar também. Do bem? Do bem é o cacete...
Aí, sinceramente, ainda prefiro o show do Camisa de Vênus...
Adolar Gangorra tem 65 anos, é editor do site humorístico www.adolargangorra.com.br e é filho único. " Link para o Blog dele: http://adolargangorra.blogspot.com/
Fiz algumas modificações no texto da piada que me enviaram, espero não ter estragado o "time".
Carlos Kurare
Falar corretamente no LUGAR ERRADO pode trazer conseqüências desesperadoras.
A moça, de família, patricinha, se preparou toda para ir ao ensaio da escola de samba Imperadores do Sol Nascente. Seria sua primeira vez. Sentia-se como uma debutante, toda maravilhada pelas cores e fantasias do local. Um lugar de magia que ela nunca antes adentrara em sua vida
Chegando lá, um dos manos suarento, banguela, e com dentes ligeiramente podres à vista, e alguns à prazo. Pede pra dançar com ela. Para não ser indelicada , ela aceita. Mas o mano suava tanto, mas tanto! Que ela não suportou mais a umidade e o cheiro, acre de algo morto, que emanava dos poros dele.
E como num pedido sufocado de socorro ela diz:
- Você sua, hein?!
Ele a puxou para junto de seu corpo apertou-a com um forte e acolhedor abraço, e lascou-lhe um beijo molhado de língua, e respondeu-lhe romanticamente:
- Tamém vô sê seu... Princesa!
Já dizia o Chacrinha quem não se comunica se estrumbica!
É o seguinte, amanhã serei operado. Devo ter alta na terça, talvez o blog fique sem postagem na terça... talvez não.
- As cirurgia, é uma de hérnia umbilical e outra de fissura anal(tinha que rimar?).
- Foi um bom negócio, sabe? Farei dois procedimentos pelo preço de um.
- Uma amiga me disse: relaxe a cirurgia de fissura é simples, é simples por que não é no dela que vão mexer!!! Pimenta no r@bo dos outros é refresco. Né não?
- Bom o cirurgião me disse que o único risco que corro é perder o domínio do esfíncter, e evacuar sem o devido controle.
- Fiquei tranqüilo ao ouvir isso, pois, mais merda do que já faço é impossível, portanto o risco é zero!
De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz que estás sempre comigo.[Bis]
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
... Esta história comoveu-me, são situações como está que corroboram a minha crença no ser humano. Um depoimento tão contundente como este aumenta expressivamente a minha esperança por um mundo melhor. Um mundo, no qual, o egoísmo dará lugar ao fraternalismo, e o ódio cedera espaço ao amor fraterno entre as pessoas.
Carlos Kurare
*Fiz pequenas alterações no texto, autor desconhecido.
"Todos os seres humanos deveriam viver como esta boa e adorável senhorinha!
Na missa das seis horas de domingo passado, na igreja de São Paulo Apóstolo, em Copacabana, o padre Eusébio perguntou aos fieis, ao final da homilia:
- Quantos de vocês já conseguiram perdoar seus inimigos?
A maioria levantou a mão. Para reforçar a visão do grupo, ele voltou a repetir
A mesma pergunta e então todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha que estava na segunda fileira, apoiada
Numa enfermeira particular.
- Dona mariazinha? A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos?
- Eu não tenho inimigos! Respondeu ela, docemente.
- Senhora mariazinha, isto é muito raro! Disse o sacerdote.
E perguntou:
- Quantos anos tem a senhora? E ela respondeu:
- 98 anos!
A turma presente na igreja se levantou e aplaudiu a idosa, entusiasticamente.
- Doce senhora mariazinha, será que poderia vir contar para todos nós como se chega aos 98 anos sem inimigos?
- Com todo o prazer! Disse ela.
Aí aquela gracinha de velhinha se dirigiu lentamente ao altar, amparada pela sua acompanhante e ocupou o púlpito.
Virou-se de frente para os fiéis, ajustou o microfone com suas mãozinhas trêmulas e então disse em tom solene, olhando para os presentes, todos visivelmente emocionados, nesse momento:
Lembrei-me do grande ator, cantor, compositor, escritor, apresentador, contador de causos, músico, etc. e tal. Rolando Boldrin. E montei o vídeo abaixo com uma de suas pérolas. Um causo delicioso para ouvir e saborear num bom boteco, de beira de estrada, ao entardecer. Carlos Kurare
Obrigado pelo seu carinho e, por seus comentários, são eles a força motriz para minhas publicações no Blog.
Quem me conhece sabe que sou mesquinho com o uso da palavra amor, uso-a em raríssimas ocasiões. Amo os comentários!
Aos seguidores que me escrevem e-mails, peço a gentileza de fazerem os comentários relativos ao Blog, aqui no blog. Assim, serão eternizados!
Um beijo para você Mulher
Um beijo para você Mulher, e um abraço para você homem que me visitam para um chá diário, no qual compartilhamos alegria, e calor humano, idéias, contradições, questionamentos, carinho e quem sabe...talvez...AMOR!!!
um abraço para você homem
O texto abaixo foi a minha primeira postagem no Blog. Se gostou dele, procure meus outros textos pelo blog. Futuramente verei como colocar links ou tags específicos para cada texto meu. Carlos Kurare
Sawabona!
Vejo com tristeza quem, ainda, sou: um Pequeno Grande Homem tenho muito por crescer. Mas, vejo com alegria, que sou um velho cão, que pode aprender novos truques.
Velhas cãs
Não tenho os olhos baços, nem as pernas duras e muito menos, frios traços, e a mente ainda é pura.
O coração é levedura, cresce com as batidas do som de suas partituras.
Carlos Kurare – Sampa 10/2/2010 21:09 (data e hora da criação do poema depois do poema comecei a criação do Blog)
Um beijo Sônia! Desculpe-me o poeminha feito nas coxas, mas ao lembrar-me de você só penso nelas!
Digo, em... Gabrielas!
Sônia Liga pra mim, não, não telefona, apenas... liga!... liga pra mim!
Sônia Braga é uma das personalidades brasileiras mais conhecidas nos Estados Unidos. Parece que nós brasileiros temos problemas em aceitar o sucesso dos brasileiros no exterior, a não ser é claro, que sejam jogadores de futebol.
Carlos Kurare
Tema de Amor de Gabriela Composição: Antonio Carlos Jobim
Chega mais perto moço bonito
Chega mais perto meu raio de sol
A minha casa é um escuro deserto
Mas com você ela é cheia de sol
Molha tua boca na minha boca
A tua boca é meu doce, é meu sal
Mas quem sou eu nessa vida tão louca
Mais um palhaço no teu carnaval
Casa de sombra, vida de monge
Quanta cachaça na minha dor
Volta pra casa, fica comigo
Vem que eu te espero tremendo de amor
Gal Costa...de frente pra gente...sempre...sente?!
Trem das Cores - Caetano Veloso
Dica da Luna veja a letra nos comentários da Luna.
Postei um novo video de Eu te Amo com a Zizi Possi.
Quando percebi investi quatro horas em todo o processo de feitura do vídeo. Para postá-lo para vocês e ainda fiz uma brincadeirinha com as imagens e a letra da música, não ficou aquela maravilha pois pesquisar dá um trabalhão, mas fiz o melhor que pude com os recursos e a falta de conhecimento que tenho.
Agora, a pergunta que não quer calar: Fiz bem ou fiz mal? Assim, simplesMENTE. Seja bom, ou seja, mau, mas...CoMENTE! MENTE pra mim vai! CoMENTE!
A vida luta pela vida, em qualquer canto, enquanto, houver canto, enquanto houver vida! Carlos Kurare.
Teoria do caos
Gostaria de dizer a você que fica impaciente comigo, que tenha o bom senso de lembrar que sou um doente crônico, e que se é duro me tolerar por algum tempo, imagine?! O meu dantesco sofrimento! Eu... tenho que me suportar... TODO O TEMPO!!!
Sou um vampiro de mim mesmo, me sugo até a última gota!
Carlos Kurare
Kurare (die)
n. curare, poisonous substance derived from a tropical plant
curare:
[Do caraíba, pelo tupi amaz. curare.] Substantivo masculino.1. Veneno muito violento, de ação paralisante, vermelho-escuro, de aspecto resinoso, solúvel na água, extraído da casca de certos cipós, e com o qual alguns povos indígenas ervam as suas flechas. [Sin.: ervadura, ervagem, ticuna, uirari, voorara. V. curare (2).] 2.Quím. Extrato de composição variável, segundo o uso e região de origem, preparado de várias espécies de vegetais (Strychnos e Chondodendron) e que contém vários alcalóides, como, p. ex., curarina1, tubocurarina e curina, extremamente venenosos. (Dic. Aurélio)