Quantas e quantas estrelas, que vemos brilhar no céu, já estão mortas! Apenas não nos conscientizamos disso. Pois ainda vemos seu espectro, vemos seu passado!
Carlos kurare
Sampa - 22/6/2010 12:07
Curto-circuito
Nosso tempo é curto-circuito, portanto...
curta o curto tempo que tem!
Pois a qualquer momento neste circuito no qual vivemos,
a eletricidade “escaCeará”, e como fótons-fátuos é fato: Apagaremos!
Inês foi pra vida, e fechou a porta.
Fechou o gás!
A Inês fugaz! Não voltará!
Como gás, Inês se esvai como um balão
que escapa da menina sobressaltada
A chama azul do butano fugaz
Amarela-se com o sorriso de rabanada
E a chama do fogo-fátuo do fogão
O chama para a realidade desapraz
A chama, o chama, para um insólito momento,
no qual você clama pelo incandescente, ardente, inconseqüente: fogo da paixão!
Mas Inês. Não o ama mais. Apaga, portanto sua labareda.
Inês não voltará
Amarelou como o papel do bilhete
Amarelou como o sorriso de paz
Envolto em gazes de Gaza
Que você com o tempo acatará
Pois Inês...Inês é morta e não voltará.
Rapaz! Inês... mumificou-se!
Carlos Kurare
Sampa - 22/6/2010 12:07
Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato, (Valinhos, 6 de agosto de 1910 — São Paulo, 23 de novembro de 1982) foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro. Rubinato representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais.
Pode apagar o fogo Mané - Adoniran Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário