terça-feira, 15 de novembro de 2011

Liberdade... abre as asas sobre nós!!!

Eu "tenho medo dos homens de um só livro!"
Temo que quem vê apenas uma estreita realidade diante de seus olhos, ou usa viseira,
ou não desfruta de visão periférica ou tem as idéias embotadas por crenças!
Se for possível... Feche os olhos e abra a mente!
Mudanças virão e o preço do frete por elas será caro!
Sampa - 15/11/2011 18:14
Carlos Kurare




Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus.
Este canto rebel, que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperanças de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar !

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou neste audaz pavilhão!
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder,
Mas da guerra, nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

3 comentários:

Anônimo disse...

E eu temo os que insistem em cortar as asas
e encarcerar os sonhos,moldando e impondo
limites de ação,traçando rotas difusas onde
eles mesmos se perdem.
Que venham o frete e seu preço!
Todo bônus acarreta um ônus.
Se não o tivermos, como saberemos?

Responda, Fernando Pessoa!

Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.

Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.

Alberto Caeiro(considerado o Mestre Ingênuo dos heterônimos e do próprio Fernando Pessoa)

Anônimo disse...

Carlos,
fui eu, Lina, quem postou o comentário
que contém uma poesia de Pessoa, sob o
codinome de Alberto Caiero.
Acabei esquecendo de assinar.
A mulher transparente jamais poderia ter feito isso,
não acha?
Beijos,
Lina Maria

Anônimo disse...

*Alberto Caeiro (rs)
BJ,
Lina Maria

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