Em Olivia, vislumbrei lar!
Por uma grande querença a ela,
envolto em uma paixão singela
cortei minhas cordas, icei vela,
e quase singrei um mar!
Mas na tempestade que antevi,
tempestivamente percebi que,
entre mim e a terra que entrevi,
não há mar, não há o porquê.
E se não há mar,
por que velas içar?
Por que deveria eu partir?
se lar já não posso sentir!
Quedo-me numa pergunta voraz que no momento,
me turbilhona, dispersa e angustia o pensamento:
Há mar para amar? Há mar para atravessar?
Ou o que realmente vi, foi apenas uma miragem.
A projeção de ilha deste naúfrago de passagem.
Mergulho na espiral da resposta, já sem ar!
Ah! Mar!
Por uma grande querença a ela,
envolto em uma paixão singela
cortei minhas cordas, icei vela,
e quase singrei um mar!
Mas na tempestade que antevi,
tempestivamente percebi que,
entre mim e a terra que entrevi,
não há mar, não há o porquê.
E se não há mar,
por que velas içar?
Por que deveria eu partir?
se lar já não posso sentir!
Quedo-me numa pergunta voraz que no momento,
me turbilhona, dispersa e angustia o pensamento:
Há mar para amar? Há mar para atravessar?
Ou o que realmente vi, foi apenas uma miragem.
A projeção de ilha deste naúfrago de passagem.
Mergulho na espiral da resposta, já sem ar!
Ah! Mar!
Carlos Kurare
Vale - 9/1/2012 11:27h
Leila Pinheiro - Todo azul do mar - Subt. español