“...a mão sempre a espada, e noutra a pena” Luís de Camões
Eu tenho pena de quem apóia seus pés sobre a a turfa do passado, eu tenho dó de quem apóia seus pés sobre a areia-movediça do futuro, Eu procuro apoiar meus pés sobre ambos. Como um urso solitário, na imensidão do ártico. Pulando de bloco em bloco de gelo.
Tento vencer minhas “neuras”, tento aceitar o novo, não é fácil, pois o velho é confortável. O novo... aperta-me com um sapato virgem! Mas eu o uso! Na esperança de amoldar-nos.
Só espero que o novo olhe para minhas cicatrizes e aprenda com elas, e veja que beber água velha, pode ser o paradoxo da eternidade. Pois ser eterno é transmitir nossos conhecimentos e nossos genes. O resto é pura eternidade dogmática e incerta, já que seus fundamentos são geralmente sedimentados em fundações de sal.
Sampa - 17/6/2010 10:52
Carlos Kurare
Coldplay (Vive la Vida) Letra aqui
Mercedes Sosa - Gracias a La Vida - letra com tradução
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