Ah! Esse tempo que me passa com ferro de amarrotar!
Carlos Kurare
Oração ao Tempo - Maria Bethânia - Created by 3D Channel ferochhas
FERNANDA MOTTA pinta caetano Veloso - oração ao tempo
Oração ao Tempo - Maria Gadu - Trilha Sonora A Vida Da Gente
"Maria Bethânia Viana Teles Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de Junho de 1946), é uma cantora brasileira.
Segunda cantora feminina em vendagem de discos do Brasil e a de maior vendagem da MPB: 26 milhões de cópias [carece de fontes]. O apelido de Abelha-rainha tornou-se popular e deve-se ao primeiro verso da canção-título do LP Mel (1979) [carece de fontes].
Biografia
Nascida na Bahia, é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô). É irmã da escritora Mabel Velloso, do compositor Caetano Veloso, e tia da cantora Belô Velloso e de Jota Velloso.
O nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso num sorteio "duvidoso", inspirado em uma canção famosa à época, a valsa Maria Betânia, do compositor Capiba, então um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.
Bethânia foi criada na cidade de Santo Amaro da Purificação e, por ter sido criada na religião católica com influência do candomblé, é devota de vários santos e adepta tradicional do segmento religioso africano Ketu. Cantou diversas músicas em homenagem a mãe de cabeça, Iansã.
Trajetória artística
Maria Bethânia em 1972
Participou na juventude de espetáculos semi-amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil; em 1960 mudou-se para Salvador com a intenção de terminar os estudos; frequentou o meio artístico, ao lado do irmão Caetano. Em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, apresentou espetáculos como Nós por Exemplo, Mora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, ao lado do irmão Caetano Veloso e o colega Gilberto Gil, então iniciantes, a quem lançou como compositores e cantores nacionais e a cantora Gal Costa, dentre outros.
A data oficial da estreia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no espetáculo Opinião pois a mesma precisou se afastar por problemas de saúde. Nesse mesmo ano, foi contratada pela gravadora RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), onde gravou o primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano. O primeiro sucesso foi a canção de protesto Carcará, que fez muito sucesso na sua voz na época, no repertório deste, que também incluía, dentre outras, as músicas Mora na filosofia, Andaluzia, Feitio de oração e Sol negro, esta última em dueto com Gal Costa (que à época ainda usava o nome artístico de Maria da Graça). Depois lançou um compacto triplo, Maria Bethânia canta Noel Rosa, que trouxe as músicas Três apitos, Pra que mentir, Pierrot apaixonado, Meu barracão, Último desejo e Silêncio de um minuto, acompanhada apenas por um violão, de Carlos Castilho. Ainda em 1966, depois de voltar à Bahia por um breve período, participou dos espetáculos Arena canta Bahia e Tempo de guerra, ambos dirigidos por Augusto Boal, também competindo em festivais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, apresentou-se em teatros e casas noturnas de espetáculos, tornando-se assim nacionalmente conhecida."
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=NVlOZGaw04E
2 comentários:
Bethânia diz: "Ando onde há espaço; o meu tempo é...quando?"
Carlos, eu amo demais esta música!
"Oração Ao Tempo"
Maria Gadú
És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo
Como bem dizia o sábio Shakespeare: "… O tempo é algo que não volta atrás. Por isso plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores … ”
O que posso dizer neste momento, onde o tempo escorre lenta e inexoravelmente...?
O tempo...que saibamos torná-lo realmente "um senhor tão bonito"!
Ah, moço poeta, o primeiro vídeo da Beta, que você publicou, está com problemas técnicos; não consegui acessá-lo. Outra coisa...o marcador de tempo que você escolheu é muito bonito, mas eu teria escolhido uma ampulheta, já que está exatamente em harmonia com a frase em latim do cabeçalho da postagem de hoje.
Um abraço desta sua intrometida leitora. rs
Não existem mesmo coincidências nesse mundão de Deus... estava eu navegando pela internet, após ter lido o seu blog, e eis que me deparo com a seguinte poesia:
"A dor é filha do tempo
Ansiedade é a dor do tempo que vem
Remorso é a dor do tempo que vai
Saudade é a dor-prazer do que tempo que foi
Paixão é a dor-prazer do tempo que é
Na felicidade não há tempo.
No nirvana não há tempo" Fernando Augusto, autor do blog http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/
Ousaria acrescentar uma linhazinha a mais ao poema: o problema é encontrar tempo para chegar ao Nirvana! OU, querendo ser mais otimista: pena que o tempo é curto para chegar ao Nirvana!
Abraços da Virgínia de Brasília!
Postar um comentário