Minha Cruzada
Hoje eu acordei, disposto a vencer uma grande batalha,
Mas algo ainda é incerto, de certo, algo ainda me falha!
Não acho minha espada e tão pouco a minha navalha.
Eu as havia deixado no sofá, junto com outras tralhas,
Uma manhã enfiada na garganta, que Deus me valha!
E sequer lembro, onde deixei o cavalo a comer palhas.
Que Deus me ouça! Ah! E que Deus nos valha!
E mostre-me caminho para o campo de batalha!
Não sei e não perguntarei o meu caminho a outrem!
Meu exército é de um só homem e de mais ninguém!
E é nesta hora de jogar xadrez, que sinto a falta de minha dama,
uma mulher meiga, uma Rainha, “em passant” em minha cama.
É chegada a hora de subverter a indolência, e partir às pressas para a cruzada.
Basta de divagar, chega de tanta paciência, preciso ir à luta por minha amada!
Eu me apronto e apressadamente me ponho a caminho,
Pois devo partir para a luta a carregar minha pesada cruz
Como um filhote de águia que deve abandonar o ninho.
Não mais um cão vagabundo, mas sim um belo cão andaluz!
Carlos Kurare
Sampa - 2019-03-27
Ofereço a postagem de hoje à uma Paraibana arretada e cabra da peste! A minha querida amiga Adryana de João Pessoa. Foi graças a Adryana que meus anos, em João Pessoa, foram mais brandos.
A minha vida não é fácil, poucos sabem disso, ela é uma das poucas que sabe o quanto peno.
Obrigado querida amiga por estar presente nas horas difíceis!
O Sonho Acabou - criação de Porta dos Fundos
Como surgiu a expressão “cabra da peste”?
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Assum Preto - Dominguinhos com participação de Ivan Lins