Se você anda com preservativo na bolsa, procure outro, pois quero namorar primeiro. Caso procure só amor platônico, esqueça-me!
Sexo não é tudo, mas é 100%!
Carlos Kurare
Sobre Relacionamentos amorosos... Devemos procurar no outro , alguém que tenha muitas afinidades conosco, que converse e tenha um papo agradável, que partilhe conhecimento, que seja divertido! Que goste de fazer amor e sexo e seja romântico e sensual... sem ser vulgar. Já reparou que quando amamos o sorriso não nos sai dos lábios nem dos olhos? Sobre sexo: Sexo pra mim tem que ser no ritmo do Bolero de Ravel. Inicia-se com preliminares lentas, sensuais, gradativas... sem pressa, e vai tomando corpo ao longo das carícias e dos toques sutis e tênues e aos poucos intensificamos o ritmo e tudo fica mais forte, mais tenso e denso até ficar selvagem, até virarmos bichos. Sexo tem que culminar de forma selvagem, voraz... indômita! Carlos Kurare Sampa - 14/05/2013 02:42
- Eu sei que há muitas mulheres, que não procuram no homem apenas segurança financeira! Mas sim: carinho, atenção, amor, ternura, diálogo, parceria, respeito, e outros tantos valores imateriais. - Como você tem tanta certeza disso Kurare? - Simples! Eu sou a prova viva que uma mulher pode se interessar por um homem que não tem onde cair morto! ?:o)
O texto abaixo foi-me enviado por email por Drea (São Paulo-SP).
Carlos Kurare
Sandra Maia:
"Hoje pela manhã ouvi de uma amiga que um diamante ou um café na cama têm, para as mulheres, o mesmo peso… O carinho, a atitude, o amor em cada e em todos os momentos fazem toda a diferença.
Então, fica aqui um convite à reflexão aos homens… Nem sempre o que queremos está ligado a bens materiais, a dinheiro, a posse. Na grande maioria das vezes, só o que basta é um olhar, um tempo, uma palavra.
É, nós mulheres – diria uma boa parcela de nós – somos movidas a emoção. Somos totalmente coração. Queremos acreditar no outro, no amor, na relação – mesmo que de um jeito meio atabalhoado, ainda assim, queremos acreditar. Queremos amar e ser amadas. Queremos contar. Fazer diferença. Queremos ser a NÚMERO 1 – aquela! A escolhida, a que conta.
Então – DIA DOS NAMORADOS, 1º ANO DA RELAÇÃO, ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO, etc, etc, têm o mesmo peso para homens e mulheres? NÃO! Lembre-se: o que nos faz mover nem sempre tem lógica…
Então, precisamos ser premiadas todo o tempo para entender o amor do outro? Talvez! Adoramos ser cortejadas, reconhecidas, gostamos de ser mimadas, acalentadas. Queremos ser mais, melhor. Queremos que o outro nos faça sentir essa preferência, essa consideração.
Devemos ou não celebrar todas essas datas? Talvez sim! Talvez para algumas relações esse ainda seja o indicador de que tudo vai bem… Que um se preocupa e quer encantar o outro durante uma vida…
Você já viu uma criança que ganha um doce? É o mesmo! Queremos ser lembradas, queremos ser reconhecidas, queremos – em alguns momentos – medalha. Veja bem: em alguns momentos! Até porque viver essa loucura todo o tempo mata! Cansa! Desanima…
Esse bem querer, essa ternura, esse amor precisa durar para sempre? Não. Senão fica tudo muito pesado. Ao final, o SEMPRE SEMPRE ACABA… Então, o que importa é o conjunto de atitudes, os detalhes, o dia-a-dia – é isso que faz a relação… A relação que floresce, cresce, rejuvenesce… O tempo que vai durar? Bem, isso é conseqüência.
A principal regra disso tudo é saber que primeiro SOMOS DIFERENTES! HOMENS E MULHERES. Agimos e pensamos de forma diferente. Amamos – de formas distintas. Isso é normal e diria até complementar.
A questão é que, se percebemos isso como uma possibilidade de crescimento ,ok – está tudo bem. Se não entendemos essa questão, vamos passar a vida numa competição a dois – que não leva a lugar nenhum.
A pergunta aqui é qual a intenção?
Estamos fazendo porque nos dá prazer? Fazemos porque é bom dar prazer para o outro? Estamos preocupados no que o outro vai pensar de nós? Fazemos porque todos fazem iguais? Agimos como se espera de um ou outro? O que queremos? O que precisamos? Que intenção colocamos nas nossas atitudes? Amor? Guerra? Paz? Competição? Cooperação? Qual será a escolha?
Isso faz toda a diferença… Se estivermos com o outro para provar algo a nós ou ao mundo que podemos, problema à vista… Não precisamos provar nada para ninguém. Não precisamos de nenhum outro para ser melhor. Não precisamos sair por aí desfilando com um anel novo depois do Dia dos Namorados ou do nosso aniversário para saber que somos amadas.
De verdade não precisamos de muito para saber se o outro está ou não conosco. Se estamos ou não com o outro… A vida, a relação, as jóias, os presentes – tudo passa. O que fica, o que levamos conosco, é mesmo o que sentimos e vivemos. E isso tudo – vale fixar – não tem preço.
Não estamos à venda, o outro não está à venda. Uma relação com base no QUAL É O SEU PREÇO tem um custo altíssimo… Fica por isso aqui o convite: se quiser fazer algo para o seu bem amado faça por que te faz bem. Receba por que é bom.
No mais, viva a vida. Seja feliz. Faça o outro feliz. Escolhas, sempre escolhas."
Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.
Maria Bethânia - Teresinha (Ao Vivo) autoria de Chico Buarque
Postado originalmente em
19/05/12 00:01 O Blogger mudou a interface das postagens, Este layout tem muitas falhas. Espero que resolvam os problemas, que vieram de brinde, o mais rápido possível.
Kurare em seu requintado escritório em mais um dia de trabalho
Eu não sei o quanto valho, mas sei o quanto devo.
Devo: ser ético, nas relações afetivas Carlos Kurare
- Eu sei que há muitas mulheres, que não procuram no homem apenas segurança financeira! Mas sim: carinho, atenção, amor, ternura, diálogo, parceria, respeito, e outros tantos valores imateriais. - Como você tem tanta certeza disso Kurare? - Simples! Eu sou a prova viva que uma mulher pode se interessar por um homem que não tem onde cair morto! ?:o)
O texto abaixo foi-me enviado por email por Drea (São Paulo-SP).
Carlos Kurare
Sandra Maia:
"Hoje pela manhã ouvi de uma amiga que um diamante ou um café na cama têm, para as mulheres, o mesmo peso… O carinho, a atitude, o amor em cada e em todos os momentos fazem toda a diferença.
Então, fica aqui um convite à reflexão aos homens… Nem sempre o que queremos está ligado a bens materiais, a dinheiro, a posse. Na grande maioria das vezes, só o que basta é um olhar, um tempo, uma palavra.
É, nós mulheres – diria uma boa parcela de nós – somos movidas a emoção. Somos totalmente coração. Queremos acreditar no outro, no amor, na relação – mesmo que de um jeito meio atabalhoado, ainda assim, queremos acreditar. Queremos amar e ser amadas. Queremos contar. Fazer diferença. Queremos ser a NÚMERO 1 – aquela! A escolhida, a que conta.
Então – DIA DOS NAMORADOS, 1º ANO DA RELAÇÃO, ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO, etc, etc, têm o mesmo peso para homens e mulheres? NÃO! Lembre-se: o que nos faz mover nem sempre tem lógica…
Então, precisamos ser premiadas todo o tempo para entender o amor do outro? Talvez! Adoramos ser cortejadas, reconhecidas, gostamos de ser mimadas, acalentadas. Queremos ser mais, melhor. Queremos que o outro nos faça sentir essa preferência, essa consideração.
Devemos ou não celebrar todas essas datas? Talvez sim! Talvez para algumas relações esse ainda seja o indicador de que tudo vai bem… Que um se preocupa e quer encantar o outro durante uma vida…
Você já viu uma criança que ganha um doce? É o mesmo! Queremos ser lembradas, queremos ser reconhecidas, queremos – em alguns momentos – medalha. Veja bem: em alguns momentos! Até porque viver essa loucura todo o tempo mata! Cansa! Desanima…
Esse bem querer, essa ternura, esse amor precisa durar para sempre? Não. Senão fica tudo muito pesado. Ao final, o SEMPRE SEMPRE ACABA… Então, o que importa é o conjunto de atitudes, os detalhes, o dia-a-dia – é isso que faz a relação… A relação que floresce, cresce, rejuvenesce… O tempo que vai durar? Bem, isso é conseqüência.
A principal regra disso tudo é saber que primeiro SOMOS DIFERENTES! HOMENS E MULHERES. Agimos e pensamos de forma diferente. Amamos – de formas distintas. Isso é normal e diria até complementar.
A questão é que, se percebemos isso como uma possibilidade de crescimento ,ok – está tudo bem. Se não entendemos essa questão, vamos passar a vida numa competição a dois – que não leva a lugar nenhum.
A pergunta aqui é qual a intenção?
Estamos fazendo porque nos dá prazer? Fazemos porque é bom dar prazer para o outro? Estamos preocupados no que o outro vai pensar de nós? Fazemos porque todos fazem iguais? Agimos como se espera de um ou outro? O que queremos? O que precisamos? Que intenção colocamos nas nossas atitudes? Amor? Guerra? Paz? Competição? Cooperação? Qual será a escolha?
Isso faz toda a diferença… Se estivermos com o outro para provar algo a nós ou ao mundo que podemos, problema à vista… Não precisamos provar nada para ninguém. Não precisamos de nenhum outro para ser melhor. Não precisamos sair por aí desfilando com um anel novo depois do Dia dos Namorados ou do nosso aniversário para saber que somos amadas.
De verdade não precisamos de muito para saber se o outro está ou não conosco. Se estamos ou não com o outro… A vida, a relação, as jóias, os presentes – tudo passa. O que fica, o que levamos conosco, é mesmo o que sentimos e vivemos. E isso tudo – vale fixar – não tem preço.
Não estamos à venda, o outro não está à venda. Uma relação com base no QUAL É O SEU PREÇO tem um custo altíssimo… Fica por isso aqui o convite: se quiser fazer algo para o seu bem amado faça por que te faz bem. Receba por que é bom.
No mais, viva a vida. Seja feliz. Faça o outro feliz. Escolhas, sempre escolhas."
Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.
Maria Bethânia - Teresinha (Ao Vivo) autoria de Chico Buarque
Postado originalmente em
19/05/12 00:01
O Blogger mudou a interface das postagens, Este layout tem muitas falhas. Espero que resolvam os problemas que vieram de brinde o mais rápido possível.
“Saudade é o sumo que sai quando sua lembrança me espreme o coração”
Carlos Kurare
29/7/2011 18:09 - Sampa
Father and Daughter - Pai e filha
Paul Simon - Father And Daughter
Father and Daughter HD
Enviado por yreimm0308n90 em 03/08/2010
One of best short films ever !
Directed by Michaël Dudok De Wit
Produced by Claire Jennings
Willem Thijssen
Written by Michaël Dudok De Wit
Music by Normand Roger
Denis L. Chartrand
Release date(s) 2000
Running time 8:30 minutes
Country United Kingdom
Belgium
Netherlands
Language no dialogue
Father and Daughter is a 2000 Dutch animated short film, made by Michaël Dudok De Wit. It won the 2000 Academy Award for Animated Short Film.
The film also received over 20 awards and 1 nomination and is considered the most successful in the series of works by Michaël.
Story plot
A father says goodbye to his young daughter and leaves. As the wide Dutch landscapes live through their seasons so the girl lives through hers. She becomes a young woman, has a family and in time she becomes old, yet within her there is always a deep longing for her father.
The story can be seen as a metaphor. The father leaving on a boat signifies his death and the images of the daughter watching for him to come back is signifying her always thinking about him throughout her life. Towards the end when the now elderly daughter begins to travel through the overgrown, dried up riverbed is supposed to explain that she has died and is now travelling in the afterlife to see her father once again.
Hoje vou escrever à pena, e pra valer a pena, leia a luz de vela, pois usarei como tinta o sumo do meu limão.
Eu quero lhe dizer algo simples, algo tênue, algo invisível, mas que existe há tanto tempo como o próprio tempo.
Algo como... um neutrino! Que de tão pequeno consegue passar por nossos corpos sem que o vejamos.
...Hoje quero ser neutrino! Quero passar por sua alma, corpo e pensamentos.
e quero sentir seu corpo ao transpassá-lo com meus abruptos movimentos.
Mas, ao contrário dos neutrinos, quero sim: deixar marcas, e sentimentos!
E como eles mudar-me-ei, não para ser mais palatável ao seu paladar.
Mas para ser um "quantum" em quanto o tempo inexoravelmente...passa!
Passa aqui "vai"? E me ensina a passar a roupa que porei nos meus momentos nus!
Você me provoca fissão e me deixa fissurado em seu universo molecular.
Vou lhe confessar algo: anseio pela fusão a quente, pois a frio ninguém provou ser possível fusionar!
Quero a reação em cadeia... quero me "cadeiar"!
Perdoe-me, se não sei complicar, até queria ser original e complexar, mas como sou simples, quero apenas lhe dizer:
Se... E=MC Eu, ao quadrado, quero namorar você!
Carlos Kurare
Sampa - 24/5/2012 3:10
Minha Namorada - Dick Farney - Composição: Vinicius de Moraes / Carlos Lyra
Emilio Santiago - Minha Namorada
Minha Namorada
Vinícius de Moraes e Carlos Lyra
Se você quer ser minha namorada
Ai que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ter
Você tem que me fazer
Um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porque
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem de ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois
neutrino
[De neutro + -ino1.] Substantivo masculino. 1.Fís. Nucl. Partícula elementar da família dos léptons, de massa nula ou muito pequena, carga elétrica nula, spin 1/2, formada em diversos processos de desintegração beta, e na desintegração dos mésons K [símb.: v]. [Há três tipos de neutrino, associados respectivamente ao elétron, ao múon e ao tau. A cada neutrino corresponde um antineutrino (q. v.). Os neutrinos sofrem, apenas, interações fracas e gravitacionais. Evidências experimentais recentes (Super-Kamiokande, Japão, 1988) parecem indicar que os neutrinos se podem transformar de um tipo em outro à medida que se deslocam; essas oscilações são previstas em teorias que supõem uma diferença de massa entre os tipos de neutrino.]
(ân) sm (lat) 1 Termo empregado para designar uma quantidade, uma quantia indeterminada. 2 Cada uma das partículas elementares em que, segundo Max Planck, são subdivididas muitas formas de energia consideradas tradicionalmente quantidades contínuas. Pl: quanta. 3 Comun Um pacote de dados que resulta de um sinal sendo quantizado.
MICHAELIS (c) 1998 Editora Melhoramentos Ltda. -
fissão
[Do lat. fissione.]
Substantivo feminino.
1. Ação ou efeito de cindir, fender. 2.Astr. Processo segundo o qual algumas teorias cosmológicas explicam a origem das estrelas múltiplas e dos sistemas planetários. 3.Biol. Cissiparidade. 4.Fís. Nucl. Reação nuclear, espontânea ou provocada, em que um núcleo atômico, geralmente pesado, se divide em duas partes de massas comparáveis, emitindo nêutrons e liberando grande quantidade de energia. [A fissão do urânio 235, induzida por nêutrons, constitui o mecanismo básico do funcionamento dos reatores e das bombas atômicas. Sin.: fissão nuclear, cisão nuclear.]
Kurare em seu requintado escritório em mais um dia de trabalho
EU não sei o quanto valho, mas sei o quanto devo! DEVO... ser ético, nas relações afetivas.
Carlos Kurare
- Eu sei com certeza que há muitas mulheres, que não procuram no homem apenas segurança financeira! Mas sim: carinho, atenção, amor, ternura, diálogo, parceria, respeito, e outros tantos valores imateriais. - Como você tem tanta certeza dissoKurare? - Simples! Eu sou a prova viva de uma mulher pode se interessar por um homem que não tem onde cair morto!
?:o)
O texto abaixo foi-me enviado por email por Drea (São Paulo-SP). Achei apropriado publicá-lo hoje. O motivo foi a postagem machista que fiz ontem. Fui obrigado a dormir no sofá e confesso que não gostei! Afinal já passei da idade de acampar!
?:o)
Carlos Kurare
Sandra Maia
Hoje pela manhã ouvi de uma amiga que um diamante ou um café na cama têm, para as mulheres, o mesmo peso… O carinho, a atitude, o amor em cada e em todos os momentos fazem toda a diferença.
Então, fica aqui um convite à reflexão aos homens… Nem sempre o que queremos está ligado a bens materiais, a dinheiro, a posse. Na grande maioria das vezes, só o que basta é um olhar, um tempo, uma palavra.
É, nós mulheres – diria uma boa parcela de nós – somos movidas a emoção. Somos totalmente coração. Queremos acreditar no outro, no amor, na relação – mesmo que de um jeito meio atabalhoado, ainda assim, queremos acreditar. Queremos amar e ser amadas. Queremos contar. Fazer diferença. Queremos ser a NÚMERO 1 – aquela! A escolhida, a que conta.
Então – DIA DOS NAMORADOS, 1º ANO DA RELAÇÃO, ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO, etc, etc, têm o mesmo peso para homens e mulheres? NÃO! Lembre-se: o que nos faz mover nem sempre tem lógica…
Então, precisamos ser premiadas todo o tempo para entender o amor do outro? Talvez! Adoramos ser cortejadas, reconhecidas, gostamos de ser mimadas, acalentadas. Queremos ser mais, melhor. Queremos que o outro nos faça sentir essa preferência, essa consideração.
Devemos ou não celebrar todas essas datas? Talvez sim! Talvez para algumas relações esse ainda seja o indicador de que tudo vai bem… Que um se preocupa e quer encantar o outro durante uma vida…
Você já viu uma criança que ganha um doce? É o mesmo! Queremos ser lembradas, queremos ser reconhecidas, queremos – em alguns momentos – medalha. Veja bem: em alguns momentos! Até porque viver essa loucura todo o tempo mata! Cansa! Desanima…
Esse bem querer, essa ternura, esse amor precisa durar para sempre? Não. Senão fica tudo muito pesado. Ao final, o SEMPRE SEMPRE ACABA… Então, o que importa é o conjunto de atitudes, os detalhes, o dia-a-dia – é isso que faz a relação… A relação que floresce, cresce, rejuvenesce… O tempo que vai durar? Bem, isso é conseqüência.
A principal regra disso tudo é saber que primeiro SOMOS DIFERENTES! HOMENS E MULHERES. Agimos e pensamos de forma diferente. Amamos – de formas distintas. Isso é normal e diria até complementar.
A questão é que, se percebemos isso como uma possibilidade de crescimento ,ok – está tudo bem. Se não entendemos essa questão, vamos passar a vida numa competição a dois – que não leva a lugar nenhum.
A pergunta aqui é qual a intenção?
Estamos fazendo porque nos dá prazer? Fazemos porque é bom dar prazer para o outro? Estamos preocupados no que o outro vai pensar de nós? Fazemos porque todos fazem iguais? Agimos como se espera de um ou outro? O que queremos? O que precisamos? Que intenção colocamos nas nossas atitudes? Amor? Guerra? Paz? Competição? Cooperação? Qual será a escolha?
Isso faz toda a diferença… Se estivermos com o outro para provar algo a nós ou ao mundo que podemos, problema à vista… Não precisamos provar nada para ninguém. Não precisamos de nenhum outro para ser melhor. Não precisamos sair por aí desfilando com um anel novo depois do Dia dos Namorados ou do nosso aniversário para saber que somos amadas.
De verdade não precisamos de muito para saber se o outro está ou não conosco. Se estamos ou não com o outro… A vida, a relação, as jóias, os presentes – tudo passa. O que fica, o que levamos conosco, é mesmo o que sentimos e vivemos. E isso tudo – vale fixar – não tem preço.
Não estamos à venda, o outro não está à venda. Uma relação com base no QUAL É O SEU PREÇO tem um custo altíssimo… Fica por isso aqui o convite: se quiser fazer algo para o seu bem amado faça por que te faz bem. Receba por que é bom.
No mais, viva a vida. Seja feliz. Faça o outro feliz. Escolhas, sempre escolhas.
Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.
Maria Bethânia - Teresinha (Ao Vivo) autoria de Chico Buarque
Raramente as pessoas ficam mais belas ao envelhecer, mas certamente, muitas ficam mais atraentes ao amadurecerem. E maturidade... é como preparar uma trufa de chocolate. Faz-se da mistura de tempo e experiência, mas para ficar realmente saborosa requer dos confeiteiros inteligência e sensibilidade no trato dos ingredientes.
Carlos Kurare
Cinco coisas que melhoram na vida da mulher ao envelhecer
Seção: Saúde da Mulher
08/03/2012 | 0
Helen Mirren, em boa forma depois dos 60 anos, é modelo de beleza e atitude na maturidade
Talvez o mais difícil seja superar a fase de negação. Mas o processo de amadurecimento traz vantagens inegáveis para a mulher que se prepara para ele. Especialistas são unânimes em afirmar que, embora haja perdas, uma atitude positiva é capaz de levar a mulher a uma fase rica de experiências novas e qualidade de vida.
O segredo é se preparar para essa fase. O corpo se transforma, sobretudo a partir do climatério, fase de transição para a menopausa, quando efetivamente se encerra a capacidade reprodutiva da mulher. “Do ponto de vista de saúde existe um risco maior de osteoporose, doenças cardíacas, hipertensão arterial e demência”, alerta o ginecologista Luciano de Melo Pompei. Em contrapartida, miomas e endometriose desaparecem ou passam a incomodar menos. “A mulher que se prepara melhor sabe que a menopausa não significa que ela está velha. Hoje mais de um terço da vida se dá pós-menopausa, são décadas”, afirma Luciano.
Veja cinco pontos em que o amadurecimento pode favorecer a mulher
1. Solução para os desconfortos
Ela pode lançar mão de recursos que minimizam ou eliminam a grande maioria dos sintomas da menopausa e pode, também, dar adeus às mazelas femininas típicas da fase anterior, como TPM, por exemplo.
Para Pompei, novas terapias e tecnologias, como a reposição hormonal, não apenas melhoram a qualidade de vida, mas representam uma possibilidade real de controlar a maior parte dos desconfortos associados a essa fase da vida. “É possível diminuir ou eliminar esses sintomas da menopausa”, reforça. “Sabemos prevenir e tratar as doenças da velhice.” O resultado é uma geração de mais de 60 anos ativa, produtiva profissionalmente, com forte envolvimento em atividades sociais, culturais e familiares. “Na média, as que enfrentam melhor o envelhecimento também praticam mais atividades físicas e tomam cuidado para não ganhar peso em excesso”, afirma o ginecologista.
2. Foco na própria vida
Com a família criada e sem filhos demandando atenção constante, essa é a fase em que a mulher pode experimentar uma nova liberdade em relação ao tempo. “Ela foca seu desejo, prazeres e decisões nela mesma e não nos desejos e vontades de outros. A mulher passa a ter como centro o que realmente deseja para ela, e não o que os outros pensam”, afirma a antropóloga Miriam Goldenberg, que acaba de lançar o livro “Corpo, envelhecimento e felicidade”, em que discute sua tese de que a vida a partir dos 50 anos é a melhor fase da vida da mulher.
Para a gerontóloga Célia Caldas, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e vice-diretora da Universidade Aberta da Terceira Idade, os ganhos com a chegada da menopausa superam as perdas associadas. “Não ter mais a função biológica da reprodução é uma libertação social. A mulher pode focar sua energia criadora para outras coisas, como a transcendência”, afirma. “Há uma linha de estudiosos que afirma que esse é o momento em que a mulher consegue realmente exercitar seu poder, pela sua sabedoria, experiência de vida e autorrealização.”
3. Corpo em paz
As tensões da guerra que as mulheres travam com o próprio corpo se atenuam com os anos. A importância da batalha contra as primeiras rugas, o abdômen que parece acumular todas as sobremesas a mais ou os fios brancos é relativizada. “O corpo se torna muito mais um objeto de prazer, cuidado, bem estar e qualidade de vida do que um laboratório de experimentos em busca da juventude eterna, da magreza e da perfeição”, afirma Mirian.
Célia lembra que questões totalmente centradas no físico vão parecer perdas. “Mas isso depende também dos objetivos existenciais de cada uma. O projeto de vida de ser gostosa, bonita e seduzir é inviável na velhice. Aí não há ganho que suplante essa perda”, alerta. “Por outro lado, se você conhecer bem seu corpo e souber utilizar seus recursos, a vida sexual, embora menos intensa, é igualmente prazerosa”, afirma.
4. Hora de se divertir
Nessa fase da vida, as relações sociais e a importância de ter tempo de boa qualidade emerge com força total. “Muitas mulheres redescobrem como brincar e se divertir mais, se levar menos a sério. Aprendem a dar mais risada e ter mais diversão na vida”, afirma Miriam, que lançou o movimento das “Coroas Poderosas”, com propostas libertadoras, sobretudo com relação ao corpo. “É uma fase em que, se tiver saúde e algum dinheiro, ela pode se divertir e brincar muito mais”, afirma a antropóloga.
Amigos se tornam cada vez mais importantes. “Nessa idade, a pessoa dá muito mais valor aos amigos do que pessoas mais jovens. Ela tem mais tempo disponível para cultivar as amizades e são amizades maravilhosas. As pessoas se divertem, cada almoço e festa é um acontecimento”, afirma Célia. “Os aprendizados são muito valorizados também. A aluna dessa idade assimila conteúdos e consegue aplicar imediatamente, coisa que o jovem tem mais dificuldade de fazer”, acredita.
5. Transcendência
Nessa fase, é possível haver uma mudança de valores que foca muito mais em ganhos subjetivos. A experiência e vivência permitem que a mulher que exercita uma perspectiva otimista do amadurecimento colha os frutos da própria vida. “Aquelas que olham para detalhes como a celulite, a barriga flácida e o peito caído, sofrem com o processo de envelhecimento. Mas quem olha o todo e enxerga ganhos em termos de segurança, confiança e repertório se sente muito satisfeita com o envelhecimento”, afirma Mirian.
“Para muitas mulheres, é a melhor fase da vida”, conclui. Contudo, Célia alerta: nem todas vão conseguir fazer esse movimento de transcender limites e usufruir dessa nova etapa da vida. “Pessimistas não transcendem. Apenas quem está de bem com a vida e tem flexibilidade suficiente consegue tolerar situações difíceis ou desafios e extrair delas o melhor partido”, afirma.
Ela lembra também que, a partir da aposentadoria, a mulher pode se dedicar a atividades criativas sem necessidade de atender a demandas do mercado. “Na escala de valores da nossa sociedade, o maior valor é o trabalho e o dinheiro”, afirma. A mulher aposentada pode considerar essa parte da dívida social cumprida e aproveitar a oportunidade que se abre de realocar esses objetivos, valorizando atividades criativas, buscando fazer o que lhe dá prazer, mergulhando na busca do conhecimento ou oferecendo sua sabedoria para ajudar os outros – viver o que for valioso para ela.