O poema abaixo foi escrito por minha filha aos 15 anos. É uma gravação caseira. Eu o gravei sem recursos de estúdio. A captação foi feita diretamente do notebook.
Carlos Kurare
No Frio da Saudade - Poema de Lilica - Voz Carlos Kurare
A bílis do adeus caustica lábios frágeis e amarga corações sinceros,
mas ajuda a digerir relacionamentos indigestíveis.
Carlos kurare
Sampa - 8/10/2012 03:20
Hoje ao procurar acalmar uma amiga, que tivera seu celular roubado, contei-lhe sobre uma situação hilária que passei em Salvador, na época que fui à Bahia para participar do Projeto Rondon. A história gira em torno da música Drão do Gil, uma música que sempre ouço com carinho, e os colegas rondonistas numa mesa de bar, no qual assistíamos a um cover do Gil. Um dia conto a história detalhadamente num stand up Comedy, pois do jeito que ela riu, certamente será um sucesso num show.
Bem, ao lembrar-me desta música maravilhosa, eu não poderia deixar de postá-la e dividir com você o meu respeito pela genialidade e sensibilidade do Gil.
Ah! Minha amiga depois de um bom papo e muito riso foi dormir com um delicioso sorriso no rosto. Nessas horas é que fico pensando que bom que sei fazer gente inteligente rir, é uma arte, ou uma benção, que espero nunca abandonar-me.
Entendo que coisas ruins acabem, mas quando as boas esvanecem-se diante dos meus olhos, sinto um aperto aqui dentro. Um aperto de partida! Carlos Kurare
Ismália na voz de Carlos Kurare - www.carloskurare.blogspot.com
Ismália
Alphonsus de Guimaraens
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
A frase acima é uma percepção que tive já algum tempo. Ontem ao ser carinhosamente recebido pela Dona Belinha, percebi ao repetir várias vezes as mesmas respostas à sua gentil curiosidade.
Como dói na gente... a dor que ela não sente!
Carlos Kurare
21 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Aprender a não esquecer - Desenvolvimento de Carreira
Truques para treinar a memória.
Memorizar trata-se de reter, arquivar ou conservar informação, para recuperá-la sempre que necessário. Lembrar é tão importante como aprender pois, de outra forma, nunca conseguiríamos utilizar os conhecimentos adquiridos.
As solicitações e exigências para a nossa memória são, cada vez mais, uma constante do dia-a-dia: códigos, passwords, números de telefone, emails... Memorizar é essencial! E ao contrário do que muitos pensam, é possível treinar a memória e controlar vários factores relacionados com a mesma, bastando para tal cumprir alguns “exercícios” básicos...
Revelamos os melhores truques para manter uma memória sempre fresca:
# Associação de ideias. O ponto base da memória é a associação de ideias, seja de forma directa ou indirecta. Podemos faze-lo conscientemente quando tentamos treinar a memória e, de forma intencional, procuramos ligar uma coisa àquela que devemos recordar (por ex., atar um fio no dedo para lembrar de fazer um telefonema). Ou podemos, associar ideias que, à partida, não estão directamente relacionadas mas que conseguimos estabelecer alguma ligação.
# Compreensão. É sempre importante procurar entender primeiro o que se pretende memorizar. A pior forma de memorizar é tentar decorar sem pensar primeiro na ideia subjacente. Compreendo previamente o que está a ser memorizado, poderá mais facilmente estabelecer associações de ideias e reter a informação básica.
# Repetição. Um velho truque, mas sempre eficiente. Uma forma possível para ajudar a memorizar é a repetição, oral ou escrita, da informação que está a tentar reter. Escrevendo muitas vezes ou lendo em voz alta, poderá mais facilmente assimilar essa informação.
# Mnemónicas. Um conjunto de técnicas utilizadas para ajudar a recordar alguma coisa e, de algo forma, implicam a associação de ideias já referida Por exemplo, encontrando palavras chave em cada conceito e anotar as letras iniciais de cada palavra para formar com elas palavras que, fazendo ou não sentido, mas que sejam simples de recordar (por vezes, quanto mais improváveis ou criativas, mais fácil será recordar-se delas).
# Leitura. Para memorizar um texto é imprescindível que o leia atentamente, e as vezes necessárias para começar a assimilar as ideias chave. Procure, numa segunda leitura, identificar as ideias principais e sublinha-las para concentrar a sua atenção nesses parágrafos.
# Memória visual. Está comprovado que temos mais facilidade em memorizar algo que vemos. A memória visual é um excelente auxiliar, pelo que ajuda sempre traduzir uma ideia para o papel, através de esquemas, gráficos ou mesmo copiando as ideias chave.
# Organização. O nosso cérebro é de tal forma complexo e metódico que, quanto mais organizada estiver a informação, mais facilmente conseguiremos relembrá-la. Procure sistematizar as ideias por escrito, dividindo a informação em duas colunas: na da esquerda, coloque as ideias chave, e à direita uma explicação mais completa.
# Oratória. A leitura em voz alta também ajuda a memorizar, sobretudo tendo alguém a quem possa ir expondo o assunto em questão. Mais uma vez, a repetição é a chave para o processo de memorização.
# Interesse. A facilidade em memorizar qualquer coisa depende do nível de interesse suscitado pela informação em questão. Naturalmente, é mais simples recordar coisas que achamos interessantes do que outras pelas quais não estamos tão interessados. Procure por isso interessar-se pelos assuntos que deve memorizar.
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
Mario Quintana
(Prosa e Verso, 1978)
Enfrentando problemas – Dr. Lair Ribeiro
"Sabe como transformar seus problemas em probleminhas? — Com reflexão.
Com quem aprender a refletir? — Com o seu mestre interno, que é você mesmo.
Lá dentro de você existe muito conhecimento. O suficiente para ensiná-lo como romper barreiras intelectuais e livrar-se das amarras que o “protegem” contra mudanças, impedindo-o de construir um futuro melhor para si mesmo.
Gratidão
Você é daquelas pessoas que, quando ouvem falar em gratidão, vão logo dizendo: “Eu lá vou agradecer por uma desgraça que aconteceu na minha vida?”
Se for, permita-me dizer-lhe que você está falando bobagem. Agradeça sim, não a desgraça, mas a experiência que ela traz para a sua vida.
As coisas acontecem porque têm de acontecer. Ou você tira proveito delas ou tira prejuízo. O que você prefere? De acontecimentos tristes e dolorosos, o benefício é a experiência, e o prejuízo, é a dor. Com qual você prefere ficar?
Perdão
O perdão libera mágoas, solta amarras e alivia pesos. Quando perdoa, você manda uma mensagem positiva para a sua mente. No momento em que perdoa, você se sente bem e manifesta apreço por si mesmo.
Costumo dizer que o perdão, antes de ser um ato de amor, é um ato de inteligência, que faz mais bem a você do que à pessoa que foi perdoada. Se você não conseguir perdoar com o coração, comece perdoando com o cérebro. O sentimento vem em seguida, esteja certo disso.
Culpa e ansiedade
Culpa é um sentimento do passado e ansiedade é um sentimento do futuro. É natural, pois ninguém sente culpa em relação a alguma coisa que ainda não fez, nem sente ansiedade por algo que já tenha ocorrido.
Para dissolver esses sentimentos que só prejudicam o seu desempenho, é muito simples: viaje com eles. Nossa mente tem o poder de viajar para qualquer lugar. Se você imagina que está em Paris, não há fronteiras nem demora para essa viagem mental. Numa fração de segundo, lá está você passeando junto à Torre Eiffel ou ao Arco do Triunfo. E a mente também viaja para o futuro, mas nem sempre você tem consciência disso.
O presente, o passado e o futuro
O problema da ansiedade é resolvido viajando-se para o futuro, e o da culpa, para o passado. Mas, em ambos os casos, você não saiu do presente, do aqui e agora. Isso significa que o presente criou o futuro, no caso do medo de viajar de avião, e recriou o passado, no caso da culpa pelo atropelamento.
Mas não é só para resolver problemas que podemos usar esse recurso especial. Você pode criar o futuro viajando com as suas qualidades.
Exercite-se
Digamos que você teve uma reunião com a diretoria da empresa onde trabalha e nela, por algum motivo, o seu desempenho foi insatisfatório. Isso deixou em você uma lembrança que até hoje o incomoda. Para dissolver essa lembrança negativa, pergunte-se: “De que recursos pessoais eu precisaria, naquele momento, para mudar o impacto emocional daquele fato na minha vida?”.
Relacione, pelo menos, três desses recursos. Depois, pense em situações da sua vida em que essas qualidades se manifestaram, projete-as na sua mente e congele a imagem, em cores. Em seguida, coloque-se, mentalmente, alguns minutos antes da traumática reunião e veja-se confiante e fortalecido. Então, entre na reunião e pergunte-se: “ Quem sou eu? Uma pessoa capaz de ter aquelas qualidades ou uma que, por um momento, falhou? “.
Naturalmente, você é uma pessoa capaz das qualidades necessárias para sair-se muito bem na reunião."
A lembrança do que foi é um alento para o que hoje não há!
Carlos Kurare
Sampa - 22/6/2012 14:07
Fernando... é tão bom ter coisas boas para lembrar, me desculpe se as tenho! Deve ser muito triste não as ter.Tenho boas lembranças de comigo mesmo, de outras pessoas que passaram sorrisos na minha face ou unguentos em minhas feridas. Acumular anos e não ter um relicário de boas lembranças deve ser algo de muito triste para alguém suportar. Felizmente tenho boas recordações...E as trago comigo!
Carlos Kurare
Sampa - 22/6/2012 14:39
ANTES VÔO DE AVE
Antes o vôo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada
A recordação é uma traição à Natureza,
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLIII"
Heterônimo de
Fernando Pessoa
Secos e Molhados - Vôo-
Poema de João Apolinário, música de João Ricardo gravada originalmente pelo conjunto musical Secos e Molhados
Vôo
João Apolinário
O bico da ave
da ave que voa
é a proa da nave
da nave que voa
as vigias da nave
da nave que voa
são os olhos da ave
da ave que voa
o coração da ave
da ave que voa
é o motor da nave
da nave que voa
as asas da nave
da nave que voa
são as asas da ave
da ave que voa
a alma da ave
da ave que voa
é a alma do homem
do homem que voa
Com o poema abaixo quebrei um longo jejum de poesia.
Isabel... obrigado pela inspiração!
Carlos Kurare
O sorriso de Isabel
Isabel não sorri... seu sorriso, sorri por ela!
O sorriso de Isabel tem vida própria
Ele flutua de forma livre, crua.
Manipula e me seduz.
O sorriso de Isabel é profícuo,
Como pirilampos sedentos de luz
Vem e corta meus olhos como navalha branda.
O sorriso de Isabel é lindo! É inebriante
Assusta-me e desarma.
Às vezes, penso que caiu do céu!
Como uma bólide, rasgando a pele da noite
Esse belo monólito que é
O sorriso de Isabel.
O meu sorriso é amarelo
Amargo como o fel,
Talvez por nunca ter cruzado
com o sorriso de Isabel!
Minhas dores são tantas,
Minhas cruzadas foram muitas
Quero o bálsamo dos olhos, quero
a ternura da alma, e dos lábios a quentura...
do sorriso de Isabel!
Sampa - Outubro de 2009
Carlos Kurare
Smile - Nat King Cole - Música de Charlie Chaplin
Música: Charlie Chaplin
Artista: Nat King Cole
Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que sua quebra
Quando há nuvens no céu, você vai conseguir
Se você sorrir para seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você verá o sol brilhando, pois você
Casa dos vinte anos! Legal o detalhe da bicicleta, mas esse sentimento muda com o tempo.
Ele amadurecerá e amará... um carro!!!
Carlos Kurare
A CASA DOS MEUS QUARENTA ANOS - poema de José Inácio Vieira de Melo, do livro Roseiral (Escrituras Editora, 2010), recitado pelo ator Chico de Assis. Fotografias de Ricardo Prado. Ilustrações de Daniel Biléu. Sonoplastia: Gil Braga. Edição do vídeo: Vitor Nascimento Sá.
A CASA DOS MEUS QUARENTA ANOS - poema de José Inácio Vieira de Melo
"Uma coisa é você achar que está no caminho certo,
outra coisa é você achar que o seu caminho é o único"
"Nunca podemos julgar a vida dos outros,
porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia"
(www.prafalaraverdade.com.br)
Caramba! Existem outros caminhos???!!!
?:o)
Carlos Kurare
Um doce veneno
VIAGEM - Marisa Gata Mansa - Música de João de Aquino e Paulo César Pinheiro
Viagem - Emílio Santiago - Música de João de Aquino e Paulo César Pinheiro
Viagem
Paulo César Pinheiro
Oh! tristeza me desculpe
Estou de malas prontas
Hoje a poesia
Veio ao meu encontro
Já raiou o dia
Vamos viajar.
Vamos indo de carona
Na garupa leve
Do vento macio
Que vem caminhando
Desde muito longe
Lá do fim do mar.
Vamos visitar a estrela
Da manhã raiada
Que pensei perdida,
Pela madrugada
Mas que vai escondida
Querendo brincar.
Senta nessa nuvem clara,
Minha poesia,
Anda se prepara,
Traz uma cantiga
Vamos espalhando
Música no ar.
Olha quantas aves brancas,
Minha poesia
Dançam nossa valsa,
Pelo céu que o dia
Faz todo bordado
De raio de sol.
Oh! Poesia me ajude,
Vou colher avencas
Lírios, rosas, dálias
Pelos campos verdes
Que você batiza
De jardins do céu.
Mas pode ficar tranqüila,
Minha poesia,
Pois nós voltaremos
Numa estrela guia
Num clarão de lua
Quando serenar.
Ou talvez até quem sabe,
Nós só voltaremos
No cavalo baio
No alazão da noite
Cujo o nome é raio,
Raio de luar.