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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Este bate um bolão!






Ivan ganha as Olimpíadas Internacionais de Física, Astronomia e Linguística   

ENEM é filiado a FIFA!!!

Espero ver esse menino, um dia, a jogar no MIT Futebol e Regatas ou no Harvard Futebol Clube!

Parabéns Ivan! É gente como você que muda o mundo, não jogadores de futebol. 

Nada contra o futebol, mas é muito dinheiro, que se gasta nesse esporte que enriquece poucos e que pouco retorno dá ao país.

Dói-me ver tanto dinheiro escoar pelas arquibancadas enquanto investe-se uma miséria neste país para pesquisas, para a educação, para o futuro de nossos filhos.


Sei que não será um jogador de futebol que descobrirá a cura do câncer, que pisará em Marte ou que criará novas tecnologias. A diversão é bem-vinda, mas cá entre nós por que tanto dinheiro é gasto nesse tipo de diversão?

Por que não partilhar um pouco com os desbravadores do futuro. Por que não investir mais com perfeitos Físicos ao invés de físicos perfeitos?


O governo brasileiro não faz a lição de casa, no que diz respeito a educação, e passa de ano!


Carlos Kurare


Jovem brasileiro de 17 anos ganha as Olimpíadas Internacionais de Física, Astronomia e Linguística

 Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho, 17, é um prodígio.

Entre 13 de julho e 14 de agosto, emendando uma competição na outra, ganhou na Estônia a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física, a prata na Olimpíada Internacional de Linguística, na Eslovênia, e no Rio, a prata na Olimpíada Internacional de Astronomia. O garoto disputou com a elite dos estudantes do planeta. A prova individual de linguística, uma das mais interessantes, exigiu a resolução de problemas a respeito de cinco línguas: dyirbal, umbu-ungu, teop, rotuman (diferentes idiomas da Oceania) e basco (da região espanhola). A prova em grupo versou sobre o tai-kadai, do sudeste asiático e do sul da China.

Veja o resto da reportagem aqui: http://www.circuitomt.com.br/editorias/brasil/18997-jovem-de-17-anos-ganha-provas-internacionais-de-fisica-linguistica-e-astronomia.html

Os Incriveis - Eu Te Amo Meu Brasil - música de Dom e Ravel


"Um país se faz como homens e livros!" Monteiro Lobato


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ao mestre com carinho... meu muito obrigado!



Ao longo da vida estudei muito.
Eu não tinha opção mellhor... para melhorar de vida. 

Frequentei cursos, pós, mba, mestrado, alguns dos quais desisti pela má qualidade de ensino. 

Mas julgo-me um felizardo por ter ao longo da vida acadêmica encontrado pessoas maravilhosas. Professores que me proveram de bússola, mapas, sextante e até GPS. 

Obrigado aos meus e aos seus queridos professores. Criaturas divinas que jamais sairão dos recantos de nossa memória. 

Todos os que guardo com carinho em meu coração eram o que esforço-me para ser: disciplinadores, amorosos... proficientes!!!

Um país que não respeita, que não cria as melhores oportunidades para seus professores, merece viver na ignorância que vive.

A educação não é a saída para evolução

de uma sociedade, mas sim, a única solução!

Carlos Kurare


Ao mestre com carinho (To sir with love)  


O Caderno - Toquinho

domingo, 23 de janeiro de 2011

Viagem aos museus de Portugal



IMPECÁVEL 

Dica da Lee por email, não sei a fonte.

Visita virtual aos nossos museus e monumentos.
Para conhecer ou para relembrar.
Agora já é possível visitar virtualmente monumentos em Portugal, com a qualidade que se pode testemunhar abrindo os link's seguintes.  Utilize as setas para ver tudo em 360 graus, os sinais + ou – para ampliar ou reduzir detalhes, e estender a visita a outras salas ou locais carregando nos alvos (em vermelho). 


Links directos

Mosteiro dos Jerónimos - Lisboa
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=75047666-4597-4a28-ae77-9b7567c4732b

Convento de Cristo - Tomar
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=82e66d80-439e-4f29-bc9b-576e98efee57

Mosteiro da Batalha
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=42bb5d98-e786-4f02-bb5f-2aa349af28dd

Mosteiro de Alcobaça
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=c26617b5-acd3-422e-998f-5bd163a99efc

Links indirectos
(depois de entrar na página clicar em cima à direita no link VISITA VIRTUAL)

Fortaleza de Sagres
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Fortaleza_Sagres.aspx

Mosteiro Santa Clara Velha - Coimbra
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Mosteiro_Santa_Clara_Velha.aspx

Mosteiro de São Martinho Tibães - Braga
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Mosteiro_Sao_Martinho_Tibaes.aspx

Museu Grão Vasco - Viseu
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Grao_Vasco.aspx

Museu Nacional do Azulejo - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Nacional_Azulejo.aspx


Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_nacional_arte_antiga.aspx

Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Ajuda.aspx

Museu Soares Dos Reis - Porto
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Soares_Reis.aspx

Palácio Nacional de Mafra
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Mafra.aspx

Palácio Nacional de Queluz
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Queluz.aspx

Palácio Nacional de Sintra
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Sintra.aspx

Torre de Belém - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Torre_Belem.aspx


CANÇAO DO MAR - EUGENIO GRAÇA E EVA BROWN


CANÇÃO DO MAR - COMPANHIA DE DANÇA DE AVEIRO


Letra aqui clique em continuar

terça-feira, 18 de maio de 2010

Instituto Butantan...



Que pecado... 

que absurdo! Sinto o cheiro de incompetência ou coisa pior no ar... Como reparar tal perda, por que neste país sobra dinheiro para avião, reforma de apartamentos funcionais, casa de... Falta é dinheiro para essa brava gente pesquisadora, falta para os cientistas falta para a ciência. Por que tudo estava concentrado num único prédio???  Certamente por falta de verbas, é óbvio! Afinal quem guarda todos os ovos numa única cesta (no caso ovos de cobras lagartos e aranhas)? Gente ingênua! Ou, provavelmente quem só tem uma cesta é óbvio! Quando neste país vamos aprender a investir direito? Quando o dinheiro será destinado às pesquisas, quando vamos aprender que é melhor ensinar a pescar do que dar a bolsa peixe?
Bem faço aqui a minha parte, destilo o meu veneno e ofereço-o ao futuro novo acervo do Butantan. Espero que no futuro, não falte verbas para esse Instituto da mais alta classe.
Choro aqui, lágrimas de jacaré. Salgadas na água doce, do bico de alguns políticos desta terra.
Sampa, em lágrimas - 17/5/2010 21:43

Carlos Kurare



Paulo Vanzolini
Um especialista em répteis e anfíbios que escreveu sambas memoráveis



As Viagens Musicais de Paulo Vanzolini
Ou: de como as excursões de um biólogo influenciaram a linguagem e a inspiração de um compositor
Por Diogo Schelp


Criador de clássicos da música brasileira como Ronda, o compositor Paulo Vanzolini sempre teve o hábito de escrever diários de viagem. Anotados a lápis ou caneta-tinteiro durante suas expedições como biólogo, à luz de lampião e enquanto abanava os mosquitos, esses manuscritos estão encadernados em uma dezena de grossos volumes de capa vermelha. Numa comparação livre, levando-se em consideração o abismo de épocas, pode-se dizer que Vanzolini é o último dos naturalistas-viajantes. O músico e cientista, hoje com 85 anos, seria assim o herdeiro da tradição de Spix e Martius, Darwin, Saint-Hilaire, Langsdorff e outros que percorreram o Brasil no século 19, anotando o que viam, colhendo e empalhando espécies animais e pintando a paisagem. Deles, mantém o espírito desbravador e generalista, em extinção em tempos de ciência cada vez mais especializada.

A maioria das páginas de seus diários, como não poderia deixar de ser, contém inventários detalhados dos bichos encontrados nas incursões mato adentro.Mas há também alguns trechos que permitem, de maneira saborosa, entrever a intersecção entre o Paulo cientista e o Paulo artista. Vanzolini é tema de um documentário que está em cartaz nos cinemas, Um Homem de Moral, dirigido por Ricardo Dias. O filme possibilita uma viagem pelo universo musical de Vanzolini, uma vez que ele se estrutura a partir da atividade do compositor. Já a viagem que os diários propõem é mais errática, complexa e surpreendente. Poderia dar origem a outro documentário.

Muitos dos sambas de Vanzolini nasceram da observação astuta e bem-humorada do cotidiano de São Paulo. Praça Clóvis, por exemplo, conta a história de um sujeito que teve a carteira batida na fila do lotação, mas fica feliz porque o furto o livrou da foto de uma mulher de quem havia tempos tentava esquecer. "Tinha vinte e cinco cruzeiros/ e o seu retrato/ Vinte e cinco eu francamente achei barato/ pra me livrarem do meu atraso de vida". Nos relatos de viagem, o mesmo interesse pelos detalhes aparentemente banais do cotidiano está presente. Em uma expedição ao interior do Maranhão, em janeiro de 1955, o cientista observa com curiosidade a estratégia usada pelos caboclos para lhe vender animais. Escreveu o zoólogo: "O pessoal daqui faz tanto negócio por procurador (vindo o procurado junto como espectador) que nem sei mais quem está vendendo. Há um moleque cujo pai vai caçar calangos mas tem vergonha de vender — manda o moleque, que conta tudo ('me paga logo que meu pai quer comprar uma melancia')". Na mesma viagem, o cientista anotou a seguinte cena presenciada no banheiro de um hotel em São Luís: "Um semianalfabeto lendo e explicando para um analfabeto completo uma crônica mundana sobre o festival de Punta del Leste — namoros de Ibrahim Sued, que não fala inglês, com uma jovem qualquer fabulosa que não fala português". Sued era colonista social de O Globo.

Vanzolini não faz questão de esconder que nada entende de música. Ele não sabe diferenciar tom maior de tom menor e, segundo Martinho da Vila, não tem ritmo algum. As suas canções são feitas na pura intuição, com fragmentos do que ele próprio chama de sua memória melódica submersa. Pela frequência e interesse com que anotou, em seus cadernos, versos sertanejos e canções de domínio popular, é natural que estes também tenham influenciado sua memória musical e, como consequência, suas composições. No Maranhão, ele registrou os seguintes versos populares: "Quando eu vim lá de casa/ que passei no caxelô/ fiz um par de alpercata/ dos queixos do teu avô/ só não fiz mais bem feito/ porque o diabo do véio acordou". Semelhante narrativa insolente e desafiadora, típica dos improvisos nordestinos, foi criada por Vanzolini em sua Capoeira do Arnaldo: "Quando eu vim da minha terra/ Vim fazendo tropelia/ No lugar onde eu passava/ estrada ficava vazia/ quem vinha vindo ficava/ quem ia indo não ia". Apesar de ser um compositor urbano, a temática regionalista e os bichos povoam canções como Toada de Luís, O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma e Cuitelinho. Esta última de domínio público e enriquecida pelo zoólogo com duas novas estrofes.

Entre os versos de autores anônimos anotados por ele, e que de outra maneira teriam se perdido para sempre, está uma moda de viola que ele ouviu em uma expedição de 1964 para capturar cobras na ilha da Vitória, no litoral norte paulista. A Moda do Concar conta a história de um navio espanhol que encalhou nas proximidades da ilha e cuja carga, principalmente óleo de oliva, foi saqueada pelos caiçaras. Hoje, alguns moradores mais velhos do Bonete, praia de pescadores em Ilhabela, ainda se lembram com dificuldade de algumas estrofes da canção. Eles reclamam que não podem mais tocá-la: os pastores das igrejas evangélicas que nos últimos anos se estabeleceram na região proí bem as músicas tradicionais, consideradas pagãs.

Em Um Homem de Moral, Ricardo Dias recupera uma cena de um de seus filmes anteriores em que o cientista caminha na mata, com uma espingarda na mão, e discorre sobre o prazer que tem de estar naquele ambiente: "A mata é uma dessas coisas em que o todo é mais do que a soma das partes. Não é só essa luz, essas plantas, esses bichos, essas vozes, mas é esse todo que penetra a gente". A frase do herpetólogo (especialista em répteis e anfíbios) também serve para descrever as letras de seus sambas. Nelas, o todo é muito mais do que simplesmente a soma das palavras. Há sempre em cada estrofe um elemento oculto, algo que não é dito mas está lá, ajudando a formar uma cena, uma imagem, um sentimento. Em Teima Quem Quer, por exemplo, Vanzolini apresenta uma discussão entre um homem e uma mulher. Mas o contexto da briga, o motivo que levou o casal a se desentender e o tipo de relacionamento existente entre eles ficam apenas subentendidos. A elipse também está presente em Cravo Branco, que conta a história de um crime passional. A segunda estrofe do samba descreve o momento em que o sujeito vê o revólver apontado para ele e sua falta de reação. No verso seguinte, a vítima já está desabando no chão. A narrativa omite o tiro.

Em seus diários de viagem, Vanzolini demonstra a mesma habilidade para contar as histórias de maneira concisa, econômica, dando ainda mais dramaticidade aos fatos. Em uma viagem ao Xingu, em 1965, o cientista estabeleceu a base de sua expedição em uma aldeia dos camaiurás. À noite, em longas conversas à beira da fogueira, os índios contavam, com naturalidade e em detalhes, como haviam matado homens de sua própria tribo, em geral por suspeita de feitiçaria. O zoólogo resumiu assim um assassinato cometido por um índio chamado Wacucuman, a paulada e tiros de calibre .22: "Encontrou o outro na praia. 'Porque está rindo, W.?' 'Porque vai matar você.' Pau, 22 no coco, corpo n'água". Em suas anotações, Vanzolini agradecia a sorte de nenhum feitiço ruim ter sido atribuído a ele, que, médico, tinha fama de pajé na aldeia.

Entrevistei Paulo Vanzolini pela primeira vez quando eu ainda estava na faculdade, para um trabalho de conclusão de curso. A sala onde o biólogo trabalhava, no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, era escura e povoada por répteis conservados em vidros com formol e por pesados livros que envergavam as estantes. Ele me ofereceu café, e eu recusei. O herpetólogo, então, ofereceu cachaça. De cima de um armário baixo, apanhou uma garrafa de álcool de cozinha 92,8º e serviu o conteúdo em duas canecas de metal. "É para os funcionários do museu não acharem que eu bebo em serviço", explicou, sobre o hábito de guardar pinga no recipiente de plástico. O expediente já havia terminado e o zoólogo estava prestes a dar lugar ao artista. A cachaça escondida no escritório é como o Vanzolini sambista ou os versos ocultos de suas músicas — nem sempre é visível, mas está lá, parte inseparável do todo.
Revista BRAVO! | Julho/2009


Ronda - Maria Bethânia - By Paulo Vanzolini

terça-feira, 4 de maio de 2010

O NOME DE DEUS

A propósito de minhas palavras, na postagem de ontem, sobre o desconhecimento do nome de Deus... me recordo da surpresa que minha mãe, uma católica convicta, verdadeira “fã de carteirinha” do catolicismo teve quando lhe mostrei o nome de Deus escrito em sua própria Bíblia. Uma boa parte dos católicos, bem como, evangélicos mal conhecem a própria bíblia. Biblia que carregam embaixo do braço, nas mãos, ou nas gavetas empoeiradas da memória. Muitos são os cristãos que pregam palavras vazias, vazias de atos, pois... não os praticam!



vAlter Ego diz: Kurare : um cara metido a besta!
Que apesar de não saber à hora certa de calar-se!
Sabe do que fala!
Bem... pelo menos ele pensa que sabe.
... pelo menos ele pensa!
Kurare




O NOME DE DEUS

"Na Bíblia, Deus é chamado por vários nomes: ELOHIM, que significa “Deus”; ELOAH, que significa “Deus”; EL, que significa “Deus”; ELION, que significa “Altíssimo”; SHADAY, que significa “Onipotente”; ADONAY, que significa “Senhor” e YAHVEH, que significa “Ele faz existir”.
Este último nome, YAHVEH, é o único nome que é realmente o nome próprio de Deus. Os outros nomes são mais títulos do que nomes propriamente.
Este nome é derivado da forma causativa do verbo hebraico HAVAH, que significa “ser”, ou “existir”.
O nome YAHVEH aparece muitas vezes no Tanach (Antigo Testamento).
Este nome é considerado o mais sagrado dos nomes de Deus.
No entanto, na maioria das traduções da Bíblia, onde aparece o nome YAHVEH, este nome é substituído pela palavra “Senhor”.
Isto acontece pela seguinte razão:
A partir do século III A.C., os judeus deixaram de pronunciar o nome sagrado de Deus, YAHVEH, porque achavam que seria uma profanação pronunciá-lo, e por isso, ao lerem a Bíblia, onde estava escrito YAHVEH, eles pronunciavam ADONAY, que significa “Senhor”. Por este motivo, quando a Bíblia foi traduzida para o grego, onde aparecia o nome sagrado YAHVEH, eles colocaram KYRIOS, que em grego significa “Senhor”. Posteriormente, ao traduzirem a Bíblia para o latim, onde aparecia o nome sagrado, eles colocaram “Dominus”, que significa “Senhor”, e depois, quando traduziram para o português, colocaram “Senhor”.
Em algumas traduções mais modernas, onde aparece o nome YAHVEH, eles colocaram SENHOR, com todas as letras maiúsculas, para que o leitor saiba que ali a palavra SENHOR está substituindo o nome sagrado de Deus, YAHVEH. E quando no texto original da Bíblia, em hebraico, aparece o nome ADONAY, eles colocam Senhor, com apenas a inicial maiúscula.
O nome YAHVEH, quando adaptado para a língua portuguesa, fica JAVÉ, ou JAEVÉ. Isto porque, em hebraico, o nome é pronunciado YAHVEH ou YAHEVEH, conforme se pronuncie de forma mais rápida ou mais pausada.
Algumas pessoas pronunciam o nome sagrado de Deus como YEHOVAH, e o adaptam para a língua portuguesa como JEOVÁ. No entanto, a pronúncia certa é YAHVEH.
Esta divergência de pronúncia ocorreu pelas seguintes razões:
O Tanach (Antigo Testamento) foi escrito em hebraico.
No alfabeto hebraico não existiam vogais, só existiam consoantes. Não era necessário escrever as vogais, porque as pessoas que conhecem bem a língua hebraica, lêem perfeitamente o texto escrito só com consoantes, e inclusive as raízes das palavras, em hebraico, são constituídas somente de consoantes, que são vocalizadas de várias formas, para formar verbos, substantivos, adjetivos, etc.
Quando os judeus deixaram de pronunciar o nome YAHVEH, este nome continuou a ser pronunciado pelos sacerdotes, no templo, quando abençoavam o povo, com a bênção sacerdotal (Números 4:24-26). Portanto, a verdadeira pronúncia do nome sagrado continuou conhecida.
No entanto, no ano 70 D.C., o Templo de Deus foi destruído pelos romanos, e então os judeus deixaram completamente de pronunciar o nome sagrado de Deus, e por isso, aos poucos, a verdadeira pronúncia foi caindo no esquecimento, embora a tradição judaica diga que alguns rabinos, ao longo dos séculos, sabiam a verdadeira pronúncia do nome sagrado de Deus, que é também chamado de tetragrama sagrado, pois é formado por quatro consoantes: YHVH.
Na mesma ocasião em que o Templo de Deus foi destruído, foi destruída também a cidade de Jerusalém, e os judeus foram expulsos da sua terra, e foram espalhados entre as nações.
Por isso, os judeus deixaram de falar o hebraico no dia-a-dia, e passaram a usar a língua hebraica apenas para orar e ler a Bíblia, e para escrever comentários sobre a Bíblia.
Em decorrência disso, começou a surgir o risco de ninguém mais saber qual a pronúncia correta do texto da Bíblia.
Então os judeus inventaram uns sinais, constituídos de pontos e traços, que são colocados embaixo ou acima das consoantes, e que representam as vogais, e colocaram estes sinais de vogais em todo o texto do Tanach (Velho Testamento).
Como onde aparecia o nome YAHVEH eles pronunciavam ADONAY, então eles colocaram nas consoantes do nome YAHVEH, as vogais de ADONAY, e isto fez com que surgisse a forma YEHOVAH.
No entanto, dois escritores gregos cristãos antigos, um chamado Clemente de Alexandria, e outro chamado Teodoreto, escreveram o nome sagrado de Deus em letras gregas. Clemente de Alexandria escreveu IAOUE, [1][1]que se pronuncia IAUE, pois em grego OU pronuncia-se U, e Teodoreto escreveu IABE, que se pronuncia IAVE, pois em grego a letra B se pronuncia V. [2][2] A letra hebraica vav, que corresponde ao nosso v, originalmente era pronunciada com o som de u, tanto assim que em hebraico às vezes a letra vav é usada para representar o som de u. Por isso, alguns transliteram a letra vav como w, e não como v.
Clemente de Alexandria escreveu aproximadamente no ano 215 D.C., e Teodoreto escreveu aproximadamente no ano 466 D.C.
Na época em que eles escreveram, ainda se sabia a pronúncia correta do nome sagrado de Deus. Como eles escreveram em letras gregas, e no alfabeto grego existem vogais, ficamos sabendo que a pronúncia correta do nome de Deus é YAHVEH.
Inclusive, é interessante notar que os judeus, que antes usavam sempre a palavra ADONAY para substituir o nome YAHVEH na leitura da Bíblia e nas orações, de um certo tempo para cá passaram a usar, para este fim, a palavra HASHEM, que significa “O Nome”.
É possível que os rabinos que ainda conheciam a verdadeira pronúncia do nome de Deus, tenham incentivado os judeus a usarem a palavra HASHEM, para assim conservarem a memória das verdadeiras vogais do nome sagrado de Deus, pois as vogais de HASHEM são as mesmas vogais de YAHVEH.
É possível que eles tenham feito isto, por saberem que é necessário preservar a verdadeira pronúncia do nome de Deus, pois o Templo de Deus, em Jerusalém, será em breve reconstruído, e então os sacerdotes terão que usar o nome sagrado de Deus, YAHVEH, para abençoarem o povo com a bênção sacerdotal (Números 6:22-27), pois em Números 6:27, está escrito que Deus disse: “E porão o Meu Nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.”
Existe também uma forma abreviada do nome de Deus, que é YAH. Este nome é o mesmo nome YAHVEH, porém abreviado. Este nome aparece principalmente em textos poéticos, como, por exemplo, no cântico de Moisés (Êxodo 15:2), e no Salmo 118, versículo 5. Em Isaías 12:2, aparecem as duas formas, YAH e YAHVEH, juntas, pois nesse versículo Deus chama a si mesmo de YAH YAHVEH.
Esta forma abreviada YAH aparece também na expressão HALELU YAH, que é adaptada para o português como ALELUIA, e que significa “LOUVAI A YAH”.
No nome YAH, o H final é pronunciado, como um H aspirado. Por isso, a pronúncia deste nome é YAHE.
Este nome, ao ser adaptado para a língua portuguesa, fica JAE.
Quando os judeus deixaram de pronunciar o nome de Deus, no século III A.C., cometeram um grande erro.
Eles deixaram de pronunciar o nome de Deus, porque interpretaram erradamente o mandamento de Deus que está em Êxodo 20:7, e entenderam que este mandamento significa que não se deve pronunciar o nome de Deus em vão.
No entanto, o verdadeiro significado deste mandamento é outro.
A tradução correta de Êxodo 20:7, é a seguinte: “NÃO LEVANTARÁS O NOME DE JAVÉ TEU DEUS PARA A FALSIDADE”.
Isto significa que nós não devemos usar o nome de Deus para enganar o nosso próximo, jurando pelo nome de Deus, e descumprindo o juramento.
Significa que quando nós juramos pelo nome de Deus, devemos cumprir o juramento.
Deus ordenou que nós juremos pelo nome dele, como está escrito em Deuteronômio 6:13: “A JAVÉ TEU DEUS TEMERÁS E A ELE SERVIRÁS, E PELO SEU NOME JURARÁS.”
E no Salmo 105, versículo 1, está escrito: “LOUVAI A JAVÉ, INVOCAI O SEU NOME”.
Portanto, vemos que Deus quer que nós pronunciemos o seu nome.
Em Êxodo 23:13, está escrito: “E EM TUDO O QUE VOS TENHO DITO, GUARDAI-VOS; E DO NOME DE OUTROS DEUSES NEM VOS LEMBREIS, NEM SE OUÇA DA VOSSA BOCA.”
Portanto, vemos que Deus não quer que nós pronunciemos os nomes dos outros deuses, os falsos deuses, que são demônios.
Mas Deus quer que nós pronunciemos o nome dele, e juremos pelo nome dele, e cumpramos os juramentos.
Quando Jesus Cristo começou a pregar e ensinar, ele não pôde restaurar a prática de pronunciar o nome de Deus, porque naquela época os líderes religiosos de Israel puniam com a morte as pessoas que pronunciassem o nome de Deus, a não ser os sacerdotes, no Templo, ao abençoarem o povo.
Portanto, se Jesus Cristo pronunciasse o nome de Deus, nas suas pregações, ele teria sido morto logo no início, e não teria dado tempo de ele nos passar os ensinamentos que estão escritos nos Evangelhos.
Mas, como hoje em dia os líderes religiosos não mais condenam à morte as pessoas que violam as regras estabelecidas por eles, nós já podemos voltar a pronunciar o nome de Deus, como faziam Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, e todos os profetas.
Existem algumas pessoas que dizem que não se deve adaptar o nome YAHVEH para outras línguas. No entanto, esta adaptação é necessária, pois cada língua tem o seu sistema fonético, e existem alguns fonemas (sons) que existem em uma língua, mas não existem em outra língua.
Por exemplo: Em Português, não existe o y como semivogal, em início de sílaba, mas sim somente como vogal.
Portanto, se nós não fizermos a adaptação do nome YAHVEH para Javé, a maioria das pessoas irá pronunciar Y-AH-VEH, com três sílabas, o que é errado, pois o y aí é semivogal, e funciona como consoante, de modo que YAH é uma só sílaba, e o nome sagrado deve ser pronunciado YAH-VEH, com apenas duas sílabas, ou YA-HE-VEH, se for pronunciado de forma mais pausada.
Além disso, as pessoas não iriam pronunciar o h aspirado que existe no meio da palavra, de modo que de qualquer forma a pronúncia estaria errada.
Além disso, se não fizéssemos a adaptação para o Português, as pessoas achariam a grafia YAHVEH estranha, e não saberiam como pronunciar, e acabariam não pronunciando, ou evitando pronunciar.
Como Deus é o Criador de todas as nações, e todas as nações devem adorá-lo, então o Seu nome deve ser adaptado para todas as línguas.
Portanto, aqui no Brasil, podemos pronunciar o nome de Deus nas suas formas adaptadas para a língua portuguesa, que são Javé, Jaevé e Jae.
Para mais detalhes sobre este assunto, vejam também a página chamada  COMO É A PRONUNCIA DO NOME ORIGINAL DE DEUS?
Que Javé (Yahveh) vos abençoe."
Fonte: www.adventistas-bereanos.com.br


Oficina G3 - Glória


Se eu quiser falar com Deus - Gilberto Gil - composição de Gilberto Gil



Se eu quiser falar com Deus -Alma+ - composição de Gilberto Gil

O Amor... nem sempre é perfeito.

🌕 A lua veio ontem à noite fazer-me uma visita, e perguntou-me: - Por que estás só, meu amigo poeta? - não sei querida...nao se...