É preciso deixar o amor ir, para onde o amor quiser ir. Não reprima o amor, não oprima o amor, não comprima o amor... Deixe-o ir... Deixe-o correr por seus campos de margaridas brancas, deixe-o ser levado pela branda brisa de uma manhã hibernal... Deixe-o ir.
Apenas abra seus braços, feche seus olhos e sinta-o atravessar seu corpo enquanto parte.
Deixe-o ir e, talvez, voltar seja apenas uma questão de tempo e não de espaço. Evite espalhar arames farpados ao redor de suas margaridas.
Lembre-se: seu amor poderá não voltar, mas, outro virá! Não vendo amarras, grilhões, arames farpados que cercam jardins, outros virão! Outros sempre virão!
Carlos Kurare
Um comentário:
Como dizia minha avó:
Amor é como o vento, vai um e vem um cento.
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