Eles também estão desconfiados...
Eu por minha vez, penso que ambos estão é perdendo tempo. A desconfiança existe onde não há o conhecimento. Conhecer é o melhor caminho e conhecer é mais do que tomar vinho e ficar fazendo análises sobre isto ou aquilo, conhecer é ir pro bar da vida e encher a cara de convivência e alegria.
Carlos Kurare
Elas estão desconfiadas
Todos os dias recebemos muitas mensagens de mulheres que estão tendo dificuldades para encontrar alguém para um relacionamento sério. As queixas variam. Por exemplo, dizem que os homens simplesmente desaparecem após um ou mais encontros, quando tudo parecia ir bem. Há também aquelas que se decepcionam com os que dizem querer namorar, mas, na verdade, estão apenas em busca de sexo. Falam ainda sobre homens que se declaram solteiros, mas na verdade são casados ou ainda estão “enrolados” com alguma ex. Todas essas queixas fazem a tarefa de encontrar alguém para uma relação séria parecer impossível.
Mas será que é assim mesmo? Analisemos então “o outro lado da moeda”. Há muitos homens que também nos escrevem relatando sua dificuldade em encontrar uma mulher para um namoro. Alguns falam que elas declaram ter a intenção de ter uma relação séria, mas na prática não é isso o que querem. Outros se queixam de que as mulheres estão muito “defendidas”, como se as frustrações com relações anteriores as tivessem deixado dessa maneira. Lendo essas mensagens e as que citei antes, tenho a impressão de que homens e mulheres não estão conseguindo encontrar um ao outro!
Outro tipo de mensagens escritas por mulheres podem nos ajudar a pensar. Em diversas delas, muitas mulheres mostram-se bastante desconfiadas em relação aos homens. Em geral falam de homens com quem começaram a se relacionar há pouco tempo. Ou conversam apenas pela Internet, ou tiveram poucos encontros. Mesmo estando a relação bem no início, os homens mostram-se “encantados” com elas. Falam em amor, fazem planos, dizem que elas são tudo o que eles sempre sonharam, dizem querê-las a seus lados sempre. Toda essa demonstração de afeto parece encaixar exatamente com o que elas desejam, mas... Elas desconfiam! Em suas mensagens, perguntam se isso é possível, se eles podem estar mentindo, se estão indo rápido demais. Mostram-se assustadas com todo o envolvimento deles. Uma mulher chegou a nos enviar uma mensagem em que reproduzia o texto integral de um email enviado pelo homem com quem ela está se relacionando. A desconfiança era tanta que ela quis que a lêssemos e a analisássemos, sem pensar no quanto poderia estar expondo este homem.
Diante de todas essa desconfiança, cabe uma pergunta: será que o insucesso para se iniciar um namoro é sempre causado por eles? A maioria daquelas que nos escrevem atribuem toda a “culpa” aos homens. São eles que não querem nada sério, são eles que desaparecem... Mas quando aparece alguém que parece se encaixar no que elas consideram ser o “namorado ideal”, elas desconfiam. Nesses casos, será que não são elas, com toda a desconfiança, que os afastam?
Quero ressaltar que não se trata aqui de culpar homens ou mulheres. O importante é que cada um possa olhar para si mesmo e ver como pode estar colaborando para manter uma situação. Minha proposta aqui é poder ajudar as mulheres a refletirem um pouco sobre o que podem estar fazendo que esteja as impedindo de ter o relacionamento que tanto sonham.
Voltemos, então, à desconfiança feminina. Se eles somem ou querem apenas sexo, são taxados de “canalhas”. Se fazem declarações de amor, são olhados com desconfiança. Qual poderá ser a origem dessa atitude tão defensiva das mulheres? Em primeiro lugar, parece estar relacionada a um sentimento de menos-valia em relação a elas mesmas. É como se dissessem “eu não sou isso tudo o que ele está vendo, então ele deve estar mentindo”. Essas mulheres não parecem se sentir tão importantes a ponto de serem tratadas tão bem e receberem tantos elogios. É como se não merecessem tanto. A desconfiança, portanto, não é relativa ao que eles dizem, mas a como elas se sentem. Por não se sentirem “isso tudo”, acabam desperdiçando relações por não acreditarem no que muitos homens dizem.
Outra fonte de desconfiança parece estar na frustração com os relacionamentos anteriores. Muitas já foram traídas, maltratadas, ou sofreram muito com separações indesejadas. Pelas decepções vividas, passam a pensar que todos os relacionamentos terão o mesmo fim. Por isso, quando um homem se mostra carinhoso ou atencioso demais, desconfiam e chegam a ter quase a certeza de que serão enganadas ou maltratadas. Novamente acabam os afastando e desperdiçando relações. É comum também fazerem muitas cobranças ao parceiro, por já terem se decepcionado bastante no passado. É claro que nem todos suportam ser tão cobrados no início de uma relação, e isso também acaba os afastando.
Essas me parecem ser as duas maneiras mais frequentes que fazem as mulheres acabam colaborarem para o insucesso de seus relacionamentos. Mas o que fazer para mudar isso?
Em primeiro lugar, é preciso perceber as próprias atitudes que podem estar colaborando para o afastamento deles. É importante poder olhar para si, perceber o que dizem, como agem... Em vez de taxá-los de “canalhas” e dizerem que não querem nada, é preciso ter abertura para olhar para si própria e pensar como podem estar colaborando para que o namoro não aconteça.
Podendo fazer isso, é importante pensar na auto-estima. Por que será que é tão difícil acreditar nos elogios e em tudo o que eles dizem que estão sentindo? Por que não se sentir merecedora de tudo isso? É preciso acreditar em si própria, se sentir bonita, interessante, atraente, capaz de conquistar o homem que desejar. Quando eles fizerem juras de amor, acredite que é isso o que eles estão sentindo! Mesmo que esteja cedo demais, e que vocês ainda estejam se conhecendo, não classifique o que eles dizem como uma mentira. Pode ser que estejam empolgados e encantados com você, e por isso estão se declarando dessa maneira. Pode ser que estejam sentindo paixão e a confundam com o amor. Qualquer início de relacionamento envolve a idealização do outro. Estar apaixonado é pensar que a outra pessoa é perfeita, é “a outra metade”. Por que cortar esse sentimento tão precocemente? Quem sabe ele não poderia amadurecer e se tornar um grande amor?
Podendo olhar para si mesma e se sentindo importante, valorizada, é preciso pensar nas frustrações do passado. É claro que todas as decepções que tivemos são inesquecíveis, especialmente aquelas que nos causaram mais sofrimento. É evidente que elas passam a fazer parte de nós, e é natural que deixemos de ser ingênuas e nos tornemos mais “precavidas” nos relacionamentos. Mas é preciso diferenciar o que é precaução do que é desconfiança em excesso. Se nos últimos dois relacionamentos houve traição, por que no próximo terá de haver também? Se os últimos namorados não a trataram bem, por que o próximo não poderá tratá-la? Como costumo dizer, o atual namorado não pode pagar os “pecados” dos anteriores. As decepções que você viveu não são culpa dele. Os erros dos outros não podem ser consertados por ele. Lembre-se de que cada relação é diferente da outra. Quando começar um namoro, lembre-se de que é um relacionamento que você nunca teve antes, com alguém que você ainda não conhece. Por isso, ele não precisará terminar como os anteriores.
Ter um relacionamento não é algo simples, mas está longe de ser impossível. Poder olhar para si, refletir sobre os próprios pensamentos e atitudes e perceber o quanto acabamos, sem querer, colaborando para nosso próprio insucesso é um bom começo! Como disse Shakespeare, “nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”. Por isso, perceber as próprias inseguranças e ter a coragem de arriscar são essenciais para que um relacionamento dê certo. Boa sorte!
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Este artigo foi escrito por:
Dra. Mariana Santiago de Matos
Psicóloga
Joanna Recado ( Meu Namorado) - autor: Renato Teixeira
Giane - Dominique - autor Soeur Sourine - versão de Paulo Queiroz.
The Good, The Bad & The Ugly Theme 1966 - Música: Ennio Morricone
The Good, The Bad and the Ugly - Duel (Um dos melhores westerns de todos os tempos)
Homem cobra... mulher não paga! Mulher de Vênus não dá abraço!
:o)
Santa Literatura Batman!!!
:o)
Santa Literatura Batman!!!
Carlos Kurare
"A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que percebemos a noção do que realmente importa.
Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a 'ter' cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações...
E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria 'apenas' um pouco de carinho.
A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: 'de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!'.
Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações... Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!
Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto a qualquer preço...
Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos permitimos receber.
Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto 'prometem' as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!
Sabe por que? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já esteve com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de 'fácil'...
Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível... apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!
Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.
Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?
Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a 'serem' a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.
A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai 'beijar muuuuito', concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida; mas empenhe-se antes em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo... e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!"
Rosana Braga
12 comentários:
Desconfiados?Ponha desconfiados nisto. Estamos todos desconfiados, Como você mesmo já citou Carlos Kurare, “todos querem o perfume das flores, mas poucos são os que perdem tempo para cultivá-las”. (Auguste Comte). As relações entre homens e mulheres estão tão voláteis quanto clicar “excluir no MSN”. Confesso que ao retornar as mensagens que recebo me sinto novamente, na prova de vestibular para medicina, tamanha a responsabilidade de dizer a palavra certa, ou ser deletada. O que me atrai em seu Blog é justamente poder comentar,o que vem ao coração e saber que vai me escutar,mesmo que não concorde.Que posso desejar para quem é completo?Que continue sendo isto que é. Parabéns.
A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que percebemos a noção do que realmente importa.
Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a 'ter' cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações...
E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria 'apenas' um pouco de carinho.
A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: 'de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!'.
Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações... Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!
Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto a qualquer preço...
Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos permitimos receber.
Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto 'prometem' as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!
Sabe por que? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já esteve com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de 'fácil'...
Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível... apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!
Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.
Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?
Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a 'serem' a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.
A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai 'beijar muuuuito', concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida; mas empenhe-se antes em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo... e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!
(Rosana Braga)
Leila Bragança
Poxa Leila! Publicando um texto desses! Você me tira o ganha pão! Rindo muito aqui!
Grandes verdades nesse texto. Parece-me extremamente apropriado. Tanto que vou posta-lo no Blog. Obrigado!
Olá Kurare!
Que interessante você ter postado hoje este texto sobre o relacionamento Homem X Mulher e a mútua desconfiança. Eu li o mesmo texto ontem e ainda estava pensando nele quando de repente... AHA, eis que entro aqui, no meu passeio diário pelo seu blog, e o vejo novamente...será coincidência ou sincronicidade?
Num outro aspecto, que artista maravilhoso o Sr. Ennio Morricone! Parabéns pela escolha do filme e música (The Good, The Bad and The Ugly). Vale a pena citar que uma de suas composições, a que ele fez para o filme "A Missão" foi gentilmente cedida (uma exceção raríssima da parte dele) para a bela e telentosa cantora Sarah Brightman. A música "Nella Fantasia" na voz dela é imperdível!
Espero o post de amanhã!
Renata
Olá Kurare!
Que interessante você ter postado hoje este texto sobre o relacionamento Homem X Mulher e a mútua desconfiança. Eu li o mesmo texto ontem e ainda estava pensando nele quando de repente... AHA, eis que entro aqui, no meu passeio diário pelo seu blog, e o vejo novamente...será coincidência ou sincronicidade?
Num outro aspecto, que artista maravilhoso o Sr. Ennio Morricone! Parabéns pela escolha do filme e música (The Good, The Bad and The Ugly). Vale a pena citar que uma de suas composições, a que ele fez para o filme "A Missão" foi gentilmente cedida (uma exceção raríssima da parte dele) para a bela e telentosa cantora Sarah Brightman. A música "Nella Fantasia" na voz dela é imperdível!
Espero o post de amanhã!
Renata
Sim a psicóloga está certa, as pessoas precisam arriscar mais...Mas para saber isso não precisamos de uma sessão com profissionais...Precisamos é encontrar coragem pra tal.
Penso que vale a pena correr riscos...se sentir tolo...Vale a pena viver o momento. Afinal a felicidade é feita de momentos...Ou não? rs
Bjs, Neca
O texto da Rosana Braga é perfeito muito conveniente, condiz com a realidade que vivemos, temos medo de demonstrar carinho e afeto pois tememos como vamos ser interpretados .Alguns valores se inverteram...não se conhece mais a pessoa, suas idéias, seus interesses, primeiro se vai pra cama e depois preocupa-se com isso, e muitas vezes é frustrante.Numa expressão bem vulgar entre os jovens conhece-se de baixo pra cima, ou na horizontal.É por essas e outras que o indice de divorcio aumentou, que os crimes entre casais também. Conhecer leva tempo. E como leva!!!!
Legal ler coisas assim que nos leva a refletir.
bjs Carlos
alicce
Entrei num site de relacionamento e com toda honestidade estou muito decepcionada, a febre dos sites de relacionamentos tem transformado o ser humano em mercadoria, você escolhe (cor,altura,peso), o nível cultural e de formação profissional.
Estou aprendendo que os filhos ..vixximmm (é criterio para reprovação do perfil isso no caso das mulheres)
Bem, depois de todas as opções definidas só falta dar o número do cartão de crédito e mandar entregar por sedex como fazem as lojas virtuais, e ai entra o primeiro texto o da Dra. Mariana Santiago, no terceiro encontro se descobre que não era bem o que procurava...Ahh!! mas tudo bem...sem problemas...vamos devolver a mercadoria, existem tantas outras não é mesmo???
Deboches a parte....onde esta a alma, o sentimento, o envolvimento, a pele, o cheiro, os sorrisos...o desejo de conhecer e construir o relacionamento...eu me pergunto...será que tudo isso faz parte de um passado, de uma especie já extinta de seres humanos??
Se alguém puder me responder.....
bjs Carlos e obrigada por me dar a oportunidade de refletir.
Alicce
Carência... solidão... insegurança... desconfiança... Todos (mulheres e homens) reclamam das mesmas causas mas, na verdade, os sentidos parcialmente (ou será totalmente?) diversos. Todos que aqui postaram seus comentários foram brilhantes. Só gostaria comentar que por vezes aqueles mesmos que estão sós fogem até mesmo de uma amizade (atente ao detalhe: somente amizade, nada além). Talvez por medo de envolver-se, receio de mostrar-se tal qual é e/ou não ter (ou não querer) trocar sentimentos, experiências, vivências... - sim, porque mesmo uma amizade requer um pouquinho de doação de si mesmo, de carinho, de permitir ser conhecido... (*)
Triste é constatar que cada vez mais fica-se isolado, perdendo a oportunidade de crescimento pessoal, afinal uma verdadeira amizade ajuda a pessoa ser melhor.
(*) Quem já leu o livro "O Pequeno Príncipe", (Antoine de Saint-Exupéry), talvez se lembre do capítulo onde o personagem principal encontra a raposa. Acredito que toda a essência da construção de uma amizade está ali contida...
Cativa-me e deixe-se cativar (frase minha, ok?)
Felicidade e sucesso a todos!
Luna Chiara
Luna
Eu li inúmeras vezes o Pequeno Principe, temos medo da raposa e ela de nós.As relações são de conquistas e as vezes as pessoas não dão oportunidade de serem conquistadas. Existe sempre a desconfiança, não estamos num conto de fada e nem numa fábula.Não existe moral na história. Na internet as pessoas querem resultados imediatos, pulando etapas.
Bem vamos cuidar do nosso pequeno planeta e da nossa rosa...afinal somos únicos neste imenso universo.
bjs
Alicce
Li com muita atenção, refleti,e achei um estouro poder cantar saudosa canção que nunca esqueci DOMINIQUE. O filmaço e a trilha sonora sem comentários, está bárbaro. Muito obrigada por mais esse entretenimento para nós leitores de seu Blog, Carlos Kurare !!! S. Bacana.
Li seu texto e os comentários dos colaboradores que o enriqueceram ainda mais e fiquei pensando no quanto estamos "perdidos" no que diz respeito às nossas relações. Recentemente li dois livros de um dos sociólogos mais respeitados no mundo, Zygmunt Bauman, "Vida líquida" e "Amor líquido- sobre a fragilidade dos laços humanos". Neles é possível perceber que não se trata mesmo só das relações no mundo virtual ( como vc bem questionou em outro post sobre com quem sair, é uma dificuldade de se estabelecer vínculos numa sociedade na qual tudo é descartável. Podemos dizer que o mundo virtual aproxima as pessoas, facilita contatos, mas o que parece ser determinante é a facilidade com que podemos nos desligar das pessoas neste mundo . Perfeito para uma sociedade de descarte e desapego, não é?
Solange
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