sábado, 10 de abril de 2010

Matem o Vampiro!!!




Matem o Vampiro!!!


O natal de 2008 foi amargo, talvez o pior de toda a minha vida. O findar de 2009 foi desastroso, teve como cria um primogênito frustrante. Sabe quando fica um amargo na língua a nos lembrar por dias? Isso!
Caminho 2010 com passos cambaleantes, sem resoluções de final de ano. Vagueio por esquinas da mente, a garganta seca de quem andou léguas sob o sol. Completamente, desidratado. Entorpecido, fraco e só. Procuro umidade, sombra, e alimento.
Às vezes, sinto aquela vontade louca de perder esperanças, mas... Deus!!! Como sou teimoso!!! E, como um vampiro, perambulo pelos telhados, furtivamente, à procura de sangue novo. Novo??? Qualquer sangue me serviria desde que pudesse sorvê-lo em grandes goles, desde que fosse quente! Desde que fosse de um ser vivo! Não sei quanto tempo mais terei forças para viver de pequenas criaturas noturnas. Quero viver entre os vivos, sei que eles existem, eu os vejo em filmes, em séries, em livros. Procuro-os como Charlton Heston procurava os ocultos, só que não os procuro para matar, procuro-os para lhes dar a vida eterna. A vida de um vampiro é muito solitária, quero ser um andante à luz do dia. Luz... quero Luz! Nem que extinga a parca vida que me resta. Quero luz a queimar-me os olhos, nem que seja a ultima coisa que veja.
Quero sair da cripta que me enclausura, não quero mais viver a morte eterna. Quero sair!
- Por favor!
- Entre Van Hensing!
- Eu...serenamente... já o aguardava!
(São Paulo - 08/01/2010)
Carlos Kurare



Outro filme na faixa!  Nosfetatu.


"Título original: Nosferatu - Eine Symphonie des Grauens
Ano: 1922
País: Alemanha
Duração: 81 min.
Gênero: Terror
Diretor: F. W. Murnau (A Última GargalhadaFausto)
Trilha Sonora: — [Timothy Howard, 1991]
Elenco: Max Schreck, Gustav von Wangenheim, Greta Schröder, Alexander Granach, Georg Heinrich Schnell, Ruth Landshoff, John Gottowt, Gustav Botz, Max Nemetz, Wolfgang Heinz, Albert Venohr, Guido Herzfeld, Hardy von François

"Nosferatu, de 1922, é o primeiro filme de vampiro (que sobrevive até hoje) da história do cinema. Foi dirigido por Friedrich Wilhelm Murnau, um dos principais cineastas do chamado "expressionismo alemão", movimento que teve seu apogeu na década de 20 e influenciou gerações de cineastas nos anos vindouros. Baseado livremente no livro de Bram Stoker (Drácula), o filme enfrentou problemas de distribuição por não ter tido o aval da viúva do escritor, e quase desapareceu da face da Terra antes mesmo que atingir o status de clássico que possui hoje.
Para quem conhece a história de Drácula e suas inúmeras variações como adaptações cinematográficas, não há grande mistério no enredo deste clássico do cinema mudo. Os nomes dos personagens principais e alguns conceitos da história foram alterados, apenas isso. Agora, o famigerado vampiro é o conde Orlok, que também vive na Transilvânia. O jovem Hutter deixa sua esposa e parte de sua cidadezinha na Alemanha para se encontrar com o conde e intermediar a compra de um imóvel. Mas ele descobre a duras penas (e com referências nada sutis à palavra "pescoço") que não é essa a verdadeira intenção de seu anfitrião. Os caminhos de ambos divergem quando Orlok deixa o castelo para se dirigir à cidade de Hutter e o rapaz escapa corajosamente de seu cativeiro.
A ambientação do filme é extremamente eficiente, com uma fotografia monocromática e granulada que se alterna o tempo todo entre os tons azuis (que simbolizam a noite) e os tons claros e amarelos (que simbolizam o dia). Até mesmo um trecho de filme em negativo foi incluído pelo diretor Murnau. A impressão que se tem é de estar assistindo àquelas antigas fotografias de nossos avós, que de repente ganharam vida e entraram em movimento! Contrariando a vertente expressionista na qual o filme se insere, há belas tomadas ao ar livre, algumas delas de uma textura dantesca e horripilante, como árvores se projetando aos céus e desfiladeiros e cumes que se estendem pelo horizonte. O clima fúnebre que domina a parte anterior ao clímax, quando a chamada "praga" toma conta da cidade, é muito bem construído e simbolizado pela fila de aldeões carregando os caixões a passos lentos e pesados. Max Schreck entrega uma performance intocável. Repugnante e assustador, seu vampiro é capaz ainda de provocar pena em algumas seqüências, para dali a pouco causar repulsa ao se mostrar um simples parasita, imóvel diante da câmera enquanto se alimenta de sua vítima desfalecida.


Kurare: Sugiro que assista a versão feita pelo  Werner Werzog que é genial, Klaus Kinks arrasa como vampiro em crise existencial e a belíssima Isabelle arrasa qualquer homem. 
Sinopse dessa versão: Nosferatu, o Vampiro da Noite (1979) é um excelente remake do clássico expressionista do mestre W. F. Murnau. Uma obra-prima do horror dirigida com maestria pelo grande cineasta alemão Werner Herzog (O Enigma de Kaspar Hauser) que, pela primeira vez, está disponível para o público brasileiro.
Baseando-se no livro Drácula, de Bram Stoker, Herzog nos conta a jornada de Jonathan Harker (Bruno Ganz) pelo reino de horror do Conde Drácula (Klaus Kinski em magnífica atuação), um maligno vampiro obcecado pela esposa de Harker, a bela Lucy (Isabelle Adjani).  "






Nosferatu (1922) - F. W. Murnau - Filme completo para assistir on-line


2 comentários:

isabel disse...

É necessário que se abra as portas e janelas para deixar entrar a luz e matar esse vampiro.

Anônimo disse...

Pra que matar o Vampiro, deixemos ele adormecido dentro de nós...é bom saber que em algum lugar ele existe.
Por falar nisso, eu tenho fobia a filmes de terror, se eu assistir não dormirei (não é brincadeira não), agradeço a sugestão do filme mas dispenso.
Alicce

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