quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eu erro meus próprios erros, procuro não errar o dos outros...



O vento me esbofeteia com o frio das reminiscências, mas o gelo que esfria meu rosto sulcado, num paradoxo socrático, parteja em mim memórias e traz a luz o calor da lembrança do amor que tive... pari em mim assim... uma criança feliz! Que chora para a vida num presente que contém sorrisos de futuro!
15/12/2010 08:26
Carlos kurare Sampa

Meu tempo é curto para curtir o que escrevo,
Na pressa erro meu próprio erro
Ajude-me, me corrija, não tenho medo de crítica
Use e abuse dos comentários... Dá-me sua dica.


Não apareça só no meu aniversário, muito menos no meu enterro
Não se sinta oprimido ou com medo
ajude este pseudo poeta a sair do desterro
Não me deixe no limbo ou no degredo
Por Tutatis! Ajude-me a corrigir meu erro!


Viu erros no blog? Informe-me escrevo rápido e não tenho tempo para revisões. Já é difícil rever a vida.
Um beijo pras meninas e um abraço para os meninos.
Prefiro escrever errado a calar certo!
Carlos Kurare





Gosto das duas interpretações abaixo escolha você a sua.



Trova do vento que passa - Música:Adriano Correia de Oliveira - Manuel Alegre


Amália - Trova do vento que Passa


Trova do Vento Que Passa
Manuel Alegre

Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
E o vento cala a desgraça
O vento nada me diz.
O vento nada me diz.



La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la, [refrão]
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la. [bis]

Pergunto aos rios que levam
Tanto sonho à flor das águas
E os rios não me sossegam
Levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
Ai rios do meu país
Minha pátria à flor das águas
Para onde vais? ninguém diz.

[se o verde trevo desfolhas
Pede notícias e diz
Ao trevo de quatro folhas
Que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
Por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
Quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
Direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
Vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
Ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
Nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
Dos rios que vão pró mar
Como quem ama a viagem
Mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
Vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
E fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
Nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
Só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
À beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
Se notícias vou pedindo
Nas mãos vazias do povo
Vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
Dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
E o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
Liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
Aqueles pra quem eu escrevo.]

Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.

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