domingo, 1 de maio de 2011

E=MC² - O perigo mora ao lado!


Eu, “sinceramente”, não pretendia publicar está matéria, mas... VAZOU!!!



Usinas atômicas...  Um dia... haverá uma bem perto de você!

Hoje eu conversava com uma colega a respeito deste assunto e ela me disse que era melhor nem pensar nisso. Bem... eu discordo e penso que justamente pelo fato da maioria da população mundial ser tão desinformada é que estamos sempre na Lesma Lerda!

Por que somos tão alienados? Sei que não é o seu caso, pois você está aqui a ler este texto, isso pra mim é um grande pressuposto de perspicácia. É interessante, mas as pessoas mais interessantes que conheço são leitoras do meu blog.   ?:0)

Eu vi na TV, pessoas viajaram horas, sujeitaram-se a ficar na rua em total desconforto, apenas para verem um desfile real. Por Tutatis! Isso é emprego enorme de dinheiro e esforço para simplesmente ver um casamento.

Estamos sentados num barril de pólvora e tem muita gente incompetente, pra não falar nos piromaniácos, a rondar esse barril. E o mundo para pra ver as núpcias de quem mesmo?

É curioso, mas tempo para futilidades todo mundo tem, agora coversar sobre questões realmente importantes...

Tem gente preocupada com sacolinhas de plástico!... Hello !!! A energia nuclear é que é um tremendo lixo, e pior não temos onde guardar seus rejeitos! Sabe onde o Brasil guarda os rejeitos de Angra? Tá... de sacolinha todo mundo entende, pois as vêem todo o dia, mas de energia nuclear é outra história...
Até onde eu sei... na própria usina. Falam de custos altos e da dificuldade de encontrar-se um local seguro para armazená-la, mas veja o custo que sairá para o Japão esse acidente.

Aguarde... Outros desastres virão.

É só questão de tempo...

Um E=MC² pra você

Carlos Kurare



E lembre-se:  paparazzi e automóveis são como energia nuclear e tsunami... Definitivamente, não combinam!





Rosa de Hiroshima - (Vinícius de Moraes / Gerson Conrad) Ney Matogrosso


Three Mile Island.

Three Mile Island é a localização de uma central nuclear que em 28 de Março de 1979 sofreu uma fusão parcial, havendo vazamento de radioatividade para a atmosfera. A central nuclear de Three Mile Island fica na ilha no Rio Susquehanna no condado de Dauphin, Pensilvânia, próximo de Harrisburg, com uma área de 3,29 km².

O acidente ocorrido em 28 de março de 1979, na usina nuclear de Three Mile Island, estado da Pensilvânia nos Estados Unidos, foi causado por falha do equipamento devido a falhas no sistema secundário não-nuclear e erro operacional. Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas tomadas por pessoas despreparadas.


O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânico e elétrico que ocasionaram a parada de uma bomba de água que alimentava o gerador de vapor, que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas fechadas. O núcleo do reator começou a se aquecer e parou e a pressão aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao normal. Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador do painel de controle assinalava. Então, a pressão continuou a cair e seguiu-se uma perda de líquido refrigerante ou água radioativa: 1,5 milhão de litros de água foram lançados no rio Susquehanna. Gases radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros elementos radioativos atravessaram as paredes.

Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que alcançava até 16 quilômetros com intensidade de até 8 vezes maior que a letal. Apesar disso,o governador do estado da Pensilvânia iniciou a retirada só dois dias depois do acidente. O governador Dick Thornburgh aconselhou o chefe da NRC, Joseph Hendrie, a iniciar a evacuação "pelas mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar em um raio de 5 milhas ao redor das intalações". Em poucos dias, 140.000 pessoas haviam deixado a área voluntariamente.[1][2]

* Treze dias antes havia sido lançado o filme "Síndrome da China" com Jane Fonda, que muitos consideraram como premonitório da catástrofe na usina nuclear, inclusive sendo usado suas cenas pelo jornalistas da TV para ilustrar a cobertura do acidente.
* O acidente nuclear nesta central foi considerado o mais grave, até ser superado pela ocorrência em Chernobyl e agora também por Fukushima.
Fonte: aqui

Países europeus são os que mais utilizam energia nuclear
Levando-se em consideração a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países.
Em termos relativos, a região que mais utiliza a nucleoeletricidade é a Europa Ocidental. Trinta por cento da energia elétrica é gerada por centrais nucleares, sendo esta a principal fonte de energia. A América do Norte fica com 17% e Extremo Oriente e Europa Oriental com 15%. Três países respondem por 60% do total mundial de capacidade instalada em usinas nucleares e em geração de nucleoeletricidade (Japão, França e EUA). Entre estes, destacam-se a França, com 80% de sua energia gerada por 56 reatores nucleares, e o Japão, com 30%.
Após alguns acidentes como o de Chernobyl (1986), diversos países diminuíram os investimentos em seus programas de produção de energia nuclear, em especial a Itália que desativou permanentemente os reatores e cancelou os projetos. Paralelamente, a indústria nuclear mundial passou a investir em segurança como forma de superar a decadência com a qual se deparou este setor na década de 80. Um dos pontos principais foi a automação para reduzir as possibilidades de falha humana.
Ainda assim, em setembro do ano passado o acidente na usina de Tokaimura (veja Ciência Hoje, número 156) demonstrou que o risco de acidentes é um fantasma que continua rondando esta alternativa de geração de energia.
Recentemente a Alemanha decidiu que não serão instalados novos reatores e que os reatores em funcionamento serão desativados após completada a sua vida útil (32 anos neste caso). A Turquia também abandonou o projeto de construir sua primeira usina nuclear. No sentido oposto, o Brasil logo após a inauguração de Angra 2 já discute o projeto de Angra 3.
Apesar da "crise" na indústria nuclear, os países com maior necessidade desse tipo de energia, como o Japão ou a França, que não têm outras alternativas, continuarão investindo neste setor.
Os países da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) são os que concentram a maior capacidade instalada de usinas nucleares no mundo e são eles que continuarão liderando o crescimento da energia nuclear a nível mundial. 


Fonte: aqui 

A síndrome da China (The China syndrome). EUA, 1978. Dir. James Bridges. com Jane Fonda, Jack Lemmon e Michael Douglas.
O acidente de Three Mile Island foi o primeiro acidente envolvendo uma usina nuclear a sensibilizar a opinião pública para os riscos que ela trazia. Lançado doze dias antes do acidente, o filme A síndrome da China retrata as dificuldades de uma equipe de reportagem, que documentou um princípio de acidente em uma usina nuclear, para trazer o documento a público. Se a filmagem se tornasse de conhecimento público, a autorização para o funcionamento de uma nova unidade da usina estaria em risco, o que faz com que os donos da usina passem influenciar a rede de TV para que não exibam o documento. O princípio de acidente teria sido causado pela desatenção à algumas normas de segurança dispendiosas. A síndrome da China a que se refere o título é o nome do efeito que um acidente com este tipo de reator poderia trazer. O aquecimento interno tornar-se-ia incontrolável e o vaso em que o reator é contido derreteria, passando a afundar no chão até que chegasse na China. Além de ser um suspense emocionante, o filme dirigido por James Bridges é um alerta sobre como as pressões comerciais podem inibir uma preocupação séria com a segurança. No caso de uma usina nuclear, isto pode colocar a vida de um incontável número de pessoas em risco. 
Fonte: aqui 

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