quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não há mar na Bolívia!

Bolívia

Em Olivia, vislumbrei lar!

Por uma grande querença a ela,
envolto em uma paixão singela
cortei minhas cordas, icei vela,

e quase singrei um mar!


Mas na tempestade que antevi,
tempestivamente percebi que,
entre mim e a terra que entrevi,
não há mar, não há o porquê.

E se não há mar,
por que velas içar?
Por que deveria eu partir?
se lar já não posso sentir!

Quedo-me numa pergunta voraz que no momento,
me turbilhona, dispersa e angustia o pensamento:

Há mar para amar? Há mar para atravessar?

Ou o que realmente vi, foi apenas uma miragem.
A projeção de ilha deste naúfrago de passagem.

Mergulho na espiral da resposta, já sem ar!


Ah! Mar!



Carlos Kurare

Vale - 9/1/2012 11:27h

Soneto de Separação - Vinícius de Moraes

Jow, obrigado pelas opiniões sobre a poesia acima.

3 comentários:

Unknown disse...

Poxa, Seu Carlos. Muito obrigado pela consideração. Fiquei muito feliz em ser útil.

Honra minha em poder ajudar.

É bom saber como outras pessoas trabalham suas ideias. Nos ajuda a formar nossa conduta e sistema de raciocínio.

Obrigado MESMO!

Jowjow
http://nobaudedavyjones.blogspot.com/

Papyrus Antigos & Escribas Novos disse...

Muito Bom!

Carlos Kurare disse...

Obrigado pelo comentário!
Um abra

Um olhar olhar mais atento...

Quer me conhecer, faça-o com a devida calma. Para saber quem sou de fato Observe de mim cada ato,  pois as minhas atitudes, são ...