domingo, 6 de junho de 2010

Cely Campelo... a roqueira Romântica!


A Celly é que sabia rocar como ninguém! Rockou no rock, e teou na roca pra família. Mas penso aqui se também não Rocou, com a habilidade de um grande enxadrista, no xadrez da vida.

Celly... Entendo sua atitude, e pelo fato de não ter voltado à vida artística, deduzo que a decisão pela família foi a mais acertada para você.

Uma vez deixei um emprego, eu o adorava. Deixei-o na ocasião por amor. A motivação era uma doce menina, minha esposa naquela época. Muitas vezes, me questionei se tomei a decisão certa. Após tais questionamentos, sempre cheguei à conclusão que naquele momento, e naquelas circunstâncias, a decisão foi correta.

Aquele trabalho era tudo de bom (tudo de bom soa tão mulherzinha. Né não?). Nunca! Encontrei outro que me desse tanta satisfação de executar. Adorava fazer o meu trabalho. É um lago meu, digo, um lado meu que hoje não navego mais, pois não faço mais cabotagem.
Hoje me lanço ao alto-mar, navego por mares de profundezas abissais, e gosto, e vibro e me alegro muito mais. Hoje faço o que gosto. Ou seja, nada! Já que nado neste mar de sargaço, que mal me paga o “salariu”, que dá “mar e mar” para viver.
(Ops! Escapou sem querer. Lá se vai mais uma dezena de candidatas!) :o)

Aqui deixo o meu abraço e os meus agradecimentos ao  P. e ao meu chefe o T., velhos sabujos que instruíram bem um jovem advogado na ocasião. Que por contingências da vida e do amor, foi parar no vil metal do mercado financeiro.

- Mudei de lado, mas nunca mudei de caráter! Voltar às origens é bom demais.

Não amealhei muito. Pois, muito sinto. E o falso: sinto muito! Do amealhar, não me faz falta.
 Ser diferente pode implicar em ser crucificado ou queimado na fogueira da contemporaneidade, mas pode implicar também, em deixar um legado para além do espaço-tempo.
1/6/2010 10:14 - Sampa
Carlos Kurare


Cely Campelo
Por FFukushima 

"- 26 de novembro de 2008 — A música "Don't Cry For Me Argentina", mais reconhecida pela peça musical Evita e posteriormente transportada para o cinema pela cantora Madonna, foi gravada por Celly Campello em 1977. A música foi registrada primeiramente por Julie Covington em estúdio no ano de 1976 e foi interpretado por Elaine Paige nos palcos, quando a peça estreou em 1978. Foi incluída no repertório de vários artistas através dos anos, incluindo The Carpenters, Olivia Newton-John, os Shadows (todos em 1978), Joan Baez (em 1980), Sinead O'Connor (em 1992), Sarah Brightman, Mike Flowers Pops (ambos em 1996,) Me First and the Gimme Gimmes (em 1999), Paloma San Basilio, Valeria Lynch e Nacha Guevara, entre outros.

Apesar de ser a primeira grande musa do rock nacional, Celly Campello sempre declarou que gostava mais de cantar músicas românticas, e apontava a rara versão aqui apresentada como uma de suas preferidas. A cantora, uma das pioneiras do rock brasileiro, iniciou a carreira em 1958 e obteve sucesso absoluto em 1959 com a canção Estúpido Cupido (versão de Stupid Cupid, de Neil Sedaka e Howard Greenfield). Ao lado do irmão Tony Campello, outro ídolo dos primórdios do rock, Celly apresentou o programa Crush em Hi-fi, primeira atração televisiva dedicada exclusivamente ao rock no Brasil, exibida pela TV Record, a mesma que lançaria em 1965 o programa Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

A cantora tem em seu currículo uma fileira de hits, como Banho de Lua, Túnel do Amor, Lacinhos Cor-de-Rosa, Broto Legal e Hei Mama, entre outros. Foi eleita a Rainha do Rock (o rei era Sergio Murillo) em 1960 pela Revista do Rock. Dois anos depois, no auge do sucesso, decidiu encerrar a carreira para contrair matrimônio, e se despediu dos discos com outro sucesso, a música Canário, em dueto com o irmão Tony. Chegou a ser convidada para apresentar o Jovem Guarda com Roberto Carlos, mas manteve-se firme com a idéia de se dedicar ao lar. Em 1968, porém, aceitou convite da Odeon sua antiga gravadora apenas para gravar um LP em comemoração aos 10 anos do seu ingresso no disco. Voltou a gravar três compactos em 1971 para a Continental, mas em 1976 voltou às paradas de sucesso com o lançamento da novela Estúpido Cupido, pela Rede Globo. Regravou a canção para um LP pela RCA e lançou alguns compactos, encerrando definitivamente a carreira em 1979. Morreu aos 60 anos, em 4 de março de 2003, vítima de câncer de mama."

Celly Campello - Don't cry for me Argentina


Celly Campello - Banho de Lua


Dance rock com Celly Campello (Estúpido Cupido)

6 comentários:

ANÔNIMA FASCINADA disse...

Sabe Carlos Kurare, lembrei de um filme... Não,não, você me lembrou um filme:”O Encantador de Cavalos”.Se não viu assista,é um filme para ir ao sótão do coração e rever algumas atitudes. Adivinhe quem me lembrou o cavalo?Tudo bem, na vida há coisas e pessoas que dão certo e outras que perdemos e nos arrependemos, mas temos que nos perdoar. Superar o medo, a dor,até o orgulho e dar meia volta se for o caso...Você as vezes me intimida...E não sou fácil de me intimidar,mas contigo fica sempre a sensação de inatingível.Encaro minha profissão como profissão, não posso viver sem ela, mas não sobrevivo sem um amor...Tudo é questão de prioridade,quando realmente desejamos algo ou alguém fazemos o que precisa ser feito.bjs Parabéns

Erika Azevedo disse...

Puxei a cadeira e aceitei a xícara de chá quentinha... venho aqui todos os dias pra deliciar-me de sua companhia.
Cresci ouvindo "Você me fez brilhar" e "A saudade" no lomplay (para os mais jovens, lomplay era um disquinho com duas ou quatro músicas apenas). Foi muito bom relembrar a trajetória dessa singular cantora.
Obrigada, Kurare, por mais essa.

Isabel_Alvarenga disse...

Gostei muito desta postagem... leve e sincera...
Acho que não perdeu nenhuma candidata não...pois eu continuo na fila! Sabe, gosto muito de pessoas que conseguem analisar seu passado e tirar dele lições para continuar... Adorei ouvir Celly Campello - voz suave e envolvente... Ahhh... obrigada pela dica... bjss em seu coração!!!

Anônimo disse...

Carlos
EStou sendo censurada?? meus outros comentários não aparecerem....buáaaaaaaaaaaa
Tudo bem vamos lá...vejamos o que esta acontecendo....ou é um problema da minha internet ou o autor do Blog esta me censurando...o que eu duvido.
Adorei o filme Jejum de amor, embora acho que levei o dobro do tempo para assistir, optei pela legenda em espanhol, e ai voltava algumas vezes para entender.
Gosto muito das suas indicações de filmes.
Que bela homenagem a Celly Campello...gosto muito do banho de lua.
Beijos amigo
Alicce

Anônimo disse...

Ouvi muito Estupido Cupido e Banho de Lua na minha "aborrescência", mas não lembro da Celly cantando Don't cry for me Argentina. Obrigada por nos trazer a história e as músicas dessa cantora maravilhosa.
Carlos, achei encantadora tua revelação de amor.(A troca de um trabalho que adorava pela mulher que amava). Na maioria das vezes falta coragem para as pessoas tomarem essa decisão.
Parabéns!
Bjs
Neca

Ana Lúcia disse...

Carlos,

Como você bem sabe, venho te visitar todos os dias e só hoje li essa postagem.

Te admirando ainda mais...você é tão doce quanto a menina que te motivou a deixar o emprego por amor.

Um olhar olhar mais atento...

Quer me conhecer, faça-o com a devida calma. Para saber quem sou de fato Observe de mim cada ato,  pois as minhas atitudes, são ...