Quando o vento fresco fugia despercebido dos passantes,
E pela porta do cinema arrefecia o calor do corpo amante.
Eu olhei e vi no fundo do mundo dos seus olhos radiantes,
Que a luz de uma galáxia, perante eles, é mera coadjuvante!
Carlos Kurare
Sampa - 02/07/2013 00:56
Universo No Teu Corpo - Taiguara
Universo No Teu Corpo - Taiguara (com o próprio Taiguara a cantar)
Taiguara - Modinha
Taiguara - Viagem
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo do teu corpo, Piano e viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e "Que as Crianças Cantem Livres"; entre outros.
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira, Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo cerca de 100 canções vetadas. Os problemas com a censura eventualmente levaram Taiguara a se auto-exilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o Let the Children Hear the Music, que nunca chegou ao mercado, tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil. fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taiguara
4 comentários:
Estive observando o cuidado meticuloso de Taiguara ao compor suas belas músicas.
Que arranjo maravilhoso!!!
Amo músicas orquestradas!!!
Achei tão linda a postagem de hoje...imagens do universo,letras belíssimas e uma mensagem de amor nas entrelinhas...algo do tamanho do infinito!!
E por falar em orquestramento de sentimentos...um presente para você, na belíssima voz e interpretação de Jane Monheit.
http://www.youtube.com/watch?v=hHiyHV5ozsg
"Since You've Asked"
"Uma vez que você pediu"
O que eu vou te dar
Já que você perguntou
É todo o meu tempo juntos
Viva os dias ensolarados acidentados
O clima quente e rochoso
Pegue a estrada que eu caminhava
Olhando para o tempo, amanhã
A paz de espírito -
Como sua vida derrames em minha
Mudando com as estações do ano
Enchendo o mundo com o tempo
A alteração do tempo de fundamentação
Eu posso mostrar-lhe todas as canções
Que eu nunca cantei para alguém antes.
Temos visto um milhão de estrelas
Mentir pela água
Já escalei as montanhas contigo
Para o abrigo de montanha
Tirando os dias
Um por um
Definindo-los a respirar
Ao sol.
Pegue os lírios e as rendas
Desde os dias da infância
Todos os caminhos sinuosos do salgueiro
Levando para cima e para fora
Isso é o que eu dou
Isto é o que eu lhe peço"
Que paz dá ouvir e sentir esta música!!
Um beijo, poeta!
Verei o vídeo Lina!
Parabéns pela sensibilidade com a qual ilustra e lustra seus comentários!
Um beijo a comentarista mais presente no blog!
Obrigada pelo carinho, Mr.Kurare!
Quanto à sensibilidade...sou, aqui e acho que por onde ando, apenas o reflexo do que recebo.
Lembrei de Neruda:
"Se sou amado, quanto mais amado, mais correspondo ao amor,
se sou esquecido, devo esquecer também, pois o amor é feito espelho:
-tem que ter reflexo."
Um beijo, querido poeta!
Lina...
Grande frase essa do Neruda!
Obrigado por nos brindar com ela!
Um beijo!
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